Impacto Social

Inteligência artificial transforma a acessibilidade digital e devolve autonomia a pessoas com deficiência

A tecnologia assistiva, impulsionada pela inteligência artificial, transforma a vida de pessoas com deficiência, como Laís Souza e Elaine Luzia, promovendo autonomia e identidade. O dispositivo Colibri permite que Laís interaja digitalmente com liberdade, enquanto a IA ajuda Elaine a recuperar sua voz. Essas inovações ampliam a acessibilidade e a inclusão social.

Atualizado em
July 16, 2025
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Laís Souza, ex-ginasta olímpica brasileira, utiliza um dispositivo inovador chamado Colibri para interagir digitalmente com autonomia. Após um acidente em 2013 que a deixou tetraplégica, Laís agora acessa seu celular, responde mensagens e assiste a vídeos com a ajuda de um sensor fixado nos óculos, que traduz movimentos sutis da cabeça em comandos na tela. Essa tecnologia assistiva, impulsionada pela inteligência artificial (IA), não apenas facilita a comunicação, mas também garante a privacidade e a liberdade de expressão.

O Colibri exemplifica como a IA está transformando a acessibilidade digital. Antes, a acessibilidade se limitava a adaptações físicas, como rampas e elevadores. Hoje, com a vida cada vez mais centrada em dispositivos digitais, a IA surge como uma solução para as barreiras enfrentadas por pessoas com limitações de mobilidade. O dispositivo de Laís permite uma navegação fluida, evitando cliques acidentais e proporcionando uma experiência personalizada.

Além do Colibri, a IA também tem sido utilizada na reconstrução da fala de pessoas que perderam a voz. Elaine Luzia dos Santos, que sofreu um AVC e desenvolveu a síndrome do encarceramento, agora pode participar de conversas e palestras com uma voz digital que imita seu timbre original. Essa tecnologia não apenas devolve a capacidade de se comunicar, mas também resgata a identidade das pessoas.

O mercado global de produtos e serviços relacionados à IA pode alcançar quase um trilhão de dólares até 2027, segundo a consultoria Bain & Company. Isso indica um crescimento significativo na oferta de dispositivos assistivos, como o Colibri, que busca democratizar o acesso à tecnologia. A TiX, empresa responsável pelo Colibri, adota um modelo de assinatura acessível, com mensalidades em torno de R$ 150,00.

Entretanto, especialistas alertam que o preço não é o único desafio. A tecnologia assistiva deve ser universal, personalizada e ética. A Campsoft, que criou a plataforma de audiolivros Tocalivros, utiliza IA para ampliar o acesso a pessoas com deficiência visual, mas reconhece a importância de equilibrar a tecnologia com a narração humana. A inclusão de mais de 17 milhões de pessoas com deficiência no Brasil depende de soluções que vão além da tecnologia.

A inteligência artificial tem o potencial de transformar a vida de pessoas com deficiência, ampliando sua autonomia e participação social. Projetos que visam melhorar a acessibilidade digital e física devem ser apoiados pela sociedade civil. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a superar barreiras e a viver com mais dignidade e liberdade.

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