Levantamento da Umane revela que 1,6 milhão de internações no SUS em 2024 poderiam ser evitadas com melhor atenção primária à saúde, destacando a urgência de fortalecer a prevenção, especialmente para idosos.

Um levantamento realizado pela Umane, uma associação civil dedicada à promoção da saúde, revelou que, em 2024, aproximadamente 1,6 milhão de internações no Sistema Único de Saúde (SUS) poderiam ter sido evitadas com um atendimento mais eficaz na Atenção Primária à Saúde (APS). A APS é o primeiro ponto de contato do paciente com os serviços de saúde e abrange atendimentos em Unidades Básicas de Saúde (UBS), estratégias de saúde da família e ações de prevenção e educação em saúde.
Thais Junqueira, superintendente geral da Umane, destacou que a APS no Brasil é fraca e ineficiente. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), uma APS robusta pode resolver entre 80% e 90% dos problemas de saúde ao longo da vida. As internações evitáveis em 2024 representam cerca de 11% do total de 14,1 milhões de internações registradas no ano anterior, conforme dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS.
As principais causas dessas internações são doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças pulmonares. Fátima Marinho, médica especialista em medicina preventiva, afirmou que a APS é fundamental para o controle dessas condições. A cada três minutos, uma pessoa é internada no Brasil devido a complicações dessas doenças. A falta de cobertura no SUS, especialmente em áreas periféricas, agrava a situação.
O programa Mais Médicos, reestabelecido pelo governo Lula em 2023, registrou a inclusão de 6.729 novos profissionais em 2024, atendendo cerca de 80% dos municípios brasileiros com até 52 mil habitantes. No entanto, ainda há desafios na formação de equipes completas, que incluam médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde, conforme apontou Marinho.
Os dados de 2024 indicam que as internações evitáveis ocorreram principalmente entre pessoas com 65 anos ou mais, totalizando 606,6 mil casos. A análise também revelou que mulheres em idade reprodutiva apresentaram taxas de internação superiores às dos homens, possivelmente devido a complicações na gestação e doenças dos órgãos reprodutivos. Além disso, a desigualdade racial se reflete nas internações, com um número maior de pessoas pardas afetadas.
Para enfrentar esses desafios, é essencial fortalecer a APS e promover a saúde preventiva, especialmente para idosos e populações vulneráveis. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, garantindo que todos tenham as mesmas oportunidades de cuidado e prevenção.

O Teatro de Contêiner, em São Paulo, enfrenta despejo e violência por parte da prefeitura, mas mantém atividades culturais e busca reconhecimento como patrimônio cultural. A situação permanece tensa.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em cinquenta cidades afetadas por desastres naturais, permitindo que prefeituras solicitem recursos federais. As cidades enfrentam estiagem, seca e inundações, e agora podem pedir apoio para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene.

Nos dias 19 e 20 de agosto de 2025, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) sediará o "Encontro da Comunidade Científica e Tecnológica da Amazônia com a Presidência da COP 30", com foco em soluções para a mudança climática. O evento, que contará com a presença do embaixador André Côrrea do Lago, reunirá 40 instituições para discutir a Agenda de Ação do Mutirão Global contra a Mudança do Clima e promover sistemas de saúde resilientes.

Ana Paula Araujo lançou seu novo livro "Agressão – A escalada da Violência Doméstica no Brasil" no Rio de Janeiro, reunindo amigos e discutindo casos emblemáticos de violência. A obra, publicada pela Globo Livros, traz relatos de vítimas e profissionais, abordando a dura realidade enfrentada por muitas brasileiras e relembrando casos como o de Maria da Penha e o assassinato de Elisa Samudio.

Adriana Kairos, escritora da Maré e deficiente visual, lança seu primeiro romance, "Maré", em maio, após residência literária com o Bando Editorial Favelofágico, destacando a literatura nas periferias.

Luciana Correia Vuyk, aos 45 anos, tornou-se mãe de gêmeas por meio da ovodoação, superando a infertilidade e agora promove campanhas sobre doação de gametas e maternidade. Ela busca desmistificar a ovodoação e apoiar outras tentantes.