O inverno de 2025 traz temperaturas de 3 °C a 5 °C mais baixas em São Paulo, aumentando a demanda por energia e medicamentos, e impactando saúde, agronegócio e turismo. O meteorologista Guilherme Martins, da Nottus, destaca que a mudança climática gera consequências econômicas, com um aumento de 107% nos casos de gripe em 2024. O setor de saúde enfrenta pressão, enquanto a demanda por energia elétrica e gás natural cresce. O agronegócio apresenta um cenário misto, e o varejo se beneficia com vendas de produtos de inverno. O turismo também é afetado, com migração de turistas para regiões mais quentes.

O inverno de 2025 trouxe temperaturas de três a cinco graus Celsius mais baixas em São Paulo, em contraste com o inverno anterior, que foi mais quente. Segundo Guilherme Martins, meteorologista da Nottus, as médias deste ano devem se aproximar dos padrões típicos da estação. Essa mudança climática já gera impactos significativos em diversos setores, especialmente na saúde pública, onde a pressão sobre os sistemas de saúde aumenta com o crescimento dos casos de gripe.
Após um aumento de cento e sete por cento nos casos de gripe em 2024, os hospitais e clínicas enfrentam a necessidade de aumentar estoques de medicamentos e reforçar suas equipes. O setor farmacêutico, por sua vez, espera um crescimento nas vendas de antigripais entre quarenta e sessenta por cento durante o inverno. Essa demanda crescente representa um desafio para o sistema de saúde, que já lidou com um aumento significativo de registros de doenças respiratórias.
Além da saúde, o setor energético também sente os efeitos do inverno rigoroso. A demanda por energia elétrica deve aumentar devido ao uso intensificado de aquecedores, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. As distribuidoras estão se preparando para picos de consumo que podem variar entre quinze e vinte e cinco por cento. O setor de gás natural também se beneficia, com um crescimento nas vendas de até trinta por cento durante os meses mais frios.
No agronegócio, a situação é mista. Culturas de inverno, como trigo e aveia, podem se beneficiar das temperaturas mais baixas, enquanto produtores de hortaliças e frutas tropicais enfrentam desafios, necessitando de investimentos em proteção contra geadas. O varejo, por sua vez, observa um aumento nas vendas de roupas de inverno e produtos sazonais, com o e-commerce registrando picos de demanda à medida que os consumidores buscam evitar a exposição ao frio.
O turismo também é impactado, com uma migração de turistas para destinos mais quentes. Estados do Norte e Nordeste estão vendo um aumento na ocupação hoteleira, enquanto destinos de serra podem experimentar uma queda na demanda. Martins alerta que a qualidade do ar pode ser comprometida, levando a processos inflamatórios no organismo, e destaca a importância de monitorar as oscilações climáticas para prevenir riscos à saúde.
Com o aumento das oscilações climáticas e a pressão sobre os sistemas de saúde, é fundamental que a sociedade se una para apoiar iniciativas que ajudem aqueles que mais precisam. Projetos que visam a proteção da saúde e a melhoria da qualidade de vida podem fazer a diferença em tempos como este, onde a solidariedade e o apoio mútuo são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelo clima.

Em julho de 2025, o Brasil registrou a menor área queimada desde 2019, com 748 mil hectares, refletindo uma queda de 40% em relação ao ano anterior. A Amazônia teve uma redução de 65% nas queimadas, mas o Cerrado continua sendo o bioma mais afetado.

O VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos e o IX Encontro Nacional de Educação Ambiental do Ibama ocorrerão em Manaus, abordando justiça ambiental e emergência climática. Os eventos visam fortalecer a atuação do Ibama e promover diálogos sobre práticas transformadoras em Educação Ambiental.

Incêndios florestais no Rio de Janeiro, especialmente na Zona Oeste, já somam 3.484 acionamentos em 2025, com foco em Recreio e Vargem Grande. Ações de prevenção e investigações estão em andamento.
O Ibama promoveu um workshop sobre geotecnologias para recuperação ambiental, reunindo especialistas e resultando na criação de um instrumento normativo para uso de drones. A iniciativa visa aprimorar a governança e eficácia nas ações de recuperação.

Neste domingo, dez baleias jubarte foram avistadas na Praia Grande, em Arraial do Cabo, encantando visitantes. A FUNTEC ampliará o monitoramento com mais lunetas acessíveis para observação.

Estudo da UFSCar investiga a diversidade de vespas parasitoides no Amazonas, focando no controle biológico de pragas em lavouras de mandioca até 2026. A pesquisa visa preencher lacunas de conhecimento na região.