A jaguatirica resgatada em Trajano de Moraes (RJ) após ser ferida por mais de 20 tiros foi solta em 6 de junho, após dois meses de reabilitação. O Instituto BW e parceiros garantiram sua recuperação.

A jaguatirica (Leopardus pardalis) resgatada em Trajano de Moraes, no estado do Rio de Janeiro, após ser atingida por mais de 20 tiros de chumbo, foi solta na natureza em 6 de junho, após dois meses de reabilitação. O felino foi encontrado na Serra das Almas em 15 de abril e recebeu atendimento emergencial do Instituto BW, uma ONG dedicada à reabilitação de animais selvagens.
A soltura do animal contou com a colaboração da Guarda Ambiental de Trajano de Moraes e Saquarema, além do Secretário de Meio Ambiente de Trajano de Moraes, William Castellane, e do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), por meio da Gerência de Fauna (Gerfau). O local da soltura não foi divulgado por questões de segurança.
Durante o processo de reabilitação, foram realizados três procedimentos cirúrgicos e diversos exames laboratoriais e de imagem. A coordenadora de veterinária do Instituto BW, Paula Baldassin, informou que mais de 30 projéteis foram removidos do corpo do felino, incluindo um alojado em seu olho. O animal também apresentava espinhos de ouriço no pescoço e uma fratura consolidada na pata dianteira direita.
Após a recuperação, a jaguatirica foi considerada apta para retornar ao seu habitat natural. Baldassin destacou a importância da soltura do animal, que ocorreu na semana do Meio Ambiente, simbolizando uma segunda chance para a fauna local. Ela enfatizou a necessidade de respeitar o ambiente em que os animais selvagens vivem, tanto por eles quanto pela sociedade.
O Instituto BW ressalta que a jaguatirica possui ampla distribuição no Brasil, sendo encontrada em quase todos os estados. A espécie está fortemente associada a ambientes florestais com densa cobertura vegetal e corpos hídricos, já que sua dieta é composta principalmente por pequenos mamíferos, peixes e crustáceos.
Iniciativas como a reabilitação e soltura de animais feridos são fundamentais para a preservação da fauna. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para apoiar projetos que visem a proteção e recuperação de espécies ameaçadas, garantindo um futuro mais sustentável para a biodiversidade.

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Geraldo Gomes, guardião de sementes crioulas, preserva mais de 200 variedades em sua roça agroecológica no semiárido de Minas Gerais, promovendo a biodiversidade e a cultura local. Ele busca transformar sua casa de sementes em um museu, enfrentando desafios como a monocultura e as mudanças climáticas.

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