A JBS, em parceria com a Ecoporé, lançou o projeto Vitrines de Restauração para restaurar 3.000 hectares em Rondônia, utilizando a técnica de muvuca e beneficiando comunidades locais. A iniciativa visa promover a bioeconomia e gerar renda para os envolvidos.
A JBS, uma das maiores empresas do setor alimentício, lançou o projeto Vitrines de Restauração em parceria com a Ecoporé, por meio do Fundo JBS Pela Amazônia. A iniciativa visa restaurar até 3.000 hectares de áreas degradadas em Rondônia, utilizando a técnica de muvuca, que combina sementes de diversas espécies nativas e adubação verde. O projeto não apenas busca regenerar a vegetação, mas também promete aumentar a renda de comunidades locais em até 60%.
A muvuca, inspirada no conhecimento dos povos indígenas do Xingu, é uma técnica de semeadura direta que garante a cobertura rápida do solo, promovendo a regeneração natural da floresta. Essa abordagem não só contribui para a restauração ambiental, mas também fortalece a economia das comunidades envolvidas, que fornecem as sementes e são remuneradas por isso.
O Fundo JBS Pela Amazônia financia o projeto, enquanto a Ecoporé é responsável pela sua execução. A organização irá isolar as áreas a serem restauradas, realizar a semeadura e promover oficinas de capacitação para os participantes. Os Escritórios Verdes JBS também apoiarão os agricultores na adoção de práticas sustentáveis e na regularização de suas propriedades.
Lucas Scaracia, gerente-executivo do Fundo JBS Pela Amazônia, destaca que o projeto vai além da restauração ambiental. Segundo ele, "o Vitrines de Restauração tem como proposta unir ciência, engajamento comunitário e sustentabilidade para criar um modelo replicável de restauração florestal". A escolha de Rondônia se deve à presença significativa de propriedades ligadas à pecuária, muitas das quais apresentam áreas degradadas.
Marcelo Ferronato, presidente da Ecoporé, enfatiza que o objetivo é transformar as áreas restauradas em "vitrines" de ensino para outros produtores. A primeira oficina do projeto ocorrerá em julho, reunindo produtores da região para discutir a técnica de muvuca e outras práticas de restauração. O plantio de sementes está previsto para ocorrer entre outubro e novembro de 2025.
O Fundo JBS Pela Amazônia já destinou mais de R$ 200 mil para a fase inicial do projeto, que pode restaurar entre 100 e 300 hectares em um cenário conservador. Com uma abordagem mais expansiva, o potencial é de até 3.000 hectares e 210 toneladas de sementes. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois podem gerar um impacto significativo na economia local e na preservação ambiental.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 3062/2022, que proíbe testes em animais para produtos de higiene e cosméticos no Brasil, promovendo métodos alternativos e fiscalização bienal. A nova legislação, que complementa a Resolução Normativa nº 58 do CONCEA, reforça o compromisso do país com a ética científica e a proteção animal.
A Natura participará da COP-30 em Belém, destacando a bioeconomia e suas metas de descarbonização. A empresa, com forte vínculo com comunidades amazônicas, busca promover a regeneração e a justiça social. Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade, enfatiza que a urgência climática exige ações além da sustentabilidade, como restaurar ecossistemas e reduzir desigualdades. A Natura se compromete a usar apenas embalagens sustentáveis até 2030 e a zerar suas emissões líquidas de carbono no mesmo ano. A participação na COP-30 visa amplificar a agenda socioambiental brasileira e mostrar que é possível unir conservação e lucratividade, destacando a Amazônia como um polo de prosperidade.
Victor Hermann lança "Zona Cinza", um livro que examina a desresponsabilização da classe média diante de catástrofes socioambientais, propondo a arte como resposta à crise. A obra reflete sobre a inércia e a necessidade de assumir responsabilidades em um mundo em risco.
Sebastião Salgado, fotógrafo e ativista ambiental, faleceu aos 81 anos, deixando um legado de esperança e transformação por meio do Instituto Terra, que promove o reflorestamento da Mata Atlântica.
O Banco Mundial firmou uma parceria histórica com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), destinando US$ 2 milhões para bioeconomia e segurança hídrica no Brasil. A doação visa fortalecer projetos estratégicos e promover desenvolvimento sustentável, com foco na redução das desigualdades regionais. Além disso, o Banco Mundial disponibilizará um crédito de US$ 500 milhões para apoiar iniciativas que conectem grandes empresas à agricultura familiar, especialmente no Nordeste, que enfrenta desafios hídricos.
Angelina Jolie visitou a aldeia Piaraçu, no Mato Grosso, e se reuniu com o cacique Raoni para discutir a proteção da cultura indígena e do território. A atriz reforçou a importância da luta conjunta.