Ibama finaliza a Operação Onipresente na Terra Indígena Sararé, inutilizando equipamentos de garimpo ilegal e enfrentando 1.436 alertas em 2025, que devastaram 599 hectares da área Nambikwara.
Cuiabá/MT (20 de junho de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) finalizou uma nova fase da Operação Onipresente, que tem como objetivo combater o garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) Sararé, em Mato Grosso. A ação, realizada pelo Grupo Especial de Fiscalização (GEF), resultou na destruição de diversos equipamentos utilizados para atividades ilegais, incluindo dezoito escavadeiras hidráulicas, dois caminhões, três tratores, três motocicletas e sete motobombas, além de oito mil litros de diesel.
A TI Sararé, habitada pelo povo Nambikwara desde sua homologação em mil novecentos e oitenta e cinco, enfrenta uma crescente ameaça de crimes ambientais, especialmente o garimpo ilegal. O ano de 2025 se destaca por um aumento alarmante nos alertas relacionados a essa prática, totalizando mil quatrocentos e trinta e seis notificações, que resultaram na destruição de quinhentos e noventa e nove hectares de vegetação.
Em dois mil e vinte e quatro, incêndios criminosos associados ao garimpo causaram danos severos à vegetação remanescente na área. A TI Sararé ocupa a primeira posição no ranking nacional de terras indígenas com o maior número de alertas de garimpo neste ano, evidenciando a gravidade da situação.
Os impactos do garimpo ilegal na região são devastadores, incluindo desmatamento em larga escala, contaminação de rios e igarapés com mercúrio e outros resíduos tóxicos, além da perda irreparável de habitats para a fauna local. A presença do crime organizado, que se relaciona diretamente com essas atividades, agrava ainda mais a situação, comprometendo o modo de vida tradicional do povo Nambikwara.
O Ibama reafirma seu compromisso em proteger o meio ambiente e o povo Nambikwara, garantindo que as ações de fiscalização na TI Sararé continuem de forma sistemática. A integridade do território e a preservação dos recursos naturais são prioridades para a instituição, que busca conter o avanço do garimpo ilegal.
Nesta conjuntura, é fundamental que a sociedade civil se mobilize em apoio a iniciativas que visem a proteção ambiental e a valorização das culturas indígenas. A união em torno de projetos que promovam a recuperação e a preservação da TI Sararé pode fazer a diferença na luta contra a devastação e em favor da dignidade dos povos que ali habitam.

Marcele Oliveira, embaixadora da juventude climática na COP30, destaca a luta contra o racismo ambiental e a importância das vozes jovens nas soluções climáticas. A conferência ocorrerá em Belém em novembro.

Marcas nativas da Amazônia, embora enfrentando desafios financeiros e logísticos, destacam-se na indústria da beleza com práticas sustentáveis. Pesquisa revela que 71% estão na Região Norte, mas apenas 35% são financeiramente viáveis.

São Paulo lança o Programa de Conservação da Araucária (Pró-Araucária) para proteger a Araucaria angustifolia e promover o desenvolvimento sustentável, beneficiando comunidades locais e a economia regional. A iniciativa integra conservação ecológica, restauração e valorização cultural, permitindo a extração sustentável do pinhão fora do período tradicional.

A Síndrome de Dravet, que causa epilepsia em crianças, tem seu quadro agravado pelo aumento das temperaturas, levando a um aumento nas convulsões e complicações neurológicas. Especialistas alertam que as mudanças climáticas intensificam esses riscos, afetando a saúde mental e física.

A cacica Juma Xipaia estreou como protagonista e produtora do documentário "Yanuni" no Festival de Tribeca, destacando sua luta pelos direitos indígenas e a proteção ambiental. O filme, coproduzido por Leonardo DiCaprio, aborda sua trajetória e desafios, além de criticar o marco temporal. Juma enfatiza a importância de fortalecer a medicina tradicional e a gestão ambiental em seu território, enquanto denuncia a pressão por mineração e outras ameaças.

O grupo 20barra9, fundado em 2015, planeja expandir para São Paulo com duas novas unidades até 2026, mantendo a essência gaúcha e a qualidade na gastronomia. A operação já conta com cinco restaurantes e um faturamento anual de R$ 77 milhões.