O Programa Justiça Comunitária, do TJDFT, completa 25 anos promovendo mediação e justiça restaurativa nas comunidades do DF, com iniciativas como "Vozes da Paz" e "Esperançar". Juízas destacam seu impacto social e potencial de expansão.
O Programa Justiça Comunitária, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), foi discutido recentemente no Podcast do Correio. As juízas Gláucia Foley, criadora da iniciativa, e Caroline Lima, que deu continuidade ao projeto, abordaram o impacto social do programa, que completa 25 anos em outubro. Elas destacaram a transformação nas áreas de mediação comunitária, justiça restaurativa e fortalecimento da cidadania nas periferias do DF.
Gláucia Foley ressaltou que o programa surgiu como uma resposta inovadora ao modelo tradicional do Judiciário. "O Programa Justiça Comunitária nasceu há 25 anos com uma vocação inovadora", afirmou. A proposta se baseia no diálogo e na escuta ativa, capacitando mediadores comunitários para ajudar as partes em conflito a entenderem suas motivações. "Quando a pessoa consegue se expressar, cria-se a ética da alteridade", completou a juíza.
A inovação do programa consiste em levar a mediação para as comunidades, promovendo uma democratização do acesso aos direitos. "A mediação comunitária é realizada pelos próprios moradores", explicou Gláucia. Além de resolver conflitos, o programa visa prevenir sua ocorrência, focando na educação para os direitos e no empoderamento dos cidadãos. "Pessoas que antes eram resignadas passam a conhecer seus direitos", disse Caroline Lima.
Atualmente, o programa atua em quatro regiões administrativas do DF: Ceilândia, Samambaia, São Sebastião e Planaltina. Caroline destacou a capacidade de expansão do modelo, que pode ser replicado em outras localidades com altos índices de violência. "É um programa que promove uma sensação de acolhimento e pertencimento", afirmou. O caráter emancipatório da proposta é um dos pontos mais valorizados pelas juízas.
As juízas também mencionaram que a Justiça Comunitária poderia ter evitado tragédias, como o caso de um homicídio em Samambaia. "A justiça transformativa vai além de restaurar conflitos; ela restaura relações rompidas", disse Gláucia. O programa conta com iniciativas como "Vozes da Paz", que busca prevenir a violência nas escolas, e "Esperançar", que leva a mediação ao contexto escolar.
Apesar dos avanços, o programa enfrenta desafios, como a escassez de recursos. "Esperamos que mais instituições se engajem", afirmou Caroline. A Justiça Comunitária é uma aposta na capacidade das pessoas de transformar suas realidades. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode ajudar a fortalecer as comunidades e promover mudanças significativas.
O Ministério da Saúde anunciou um novo edital do Programa Mais Médicos, com 3.174 vagas, priorizando municípios vulneráveis e permitindo cadastro reserva para reposição rápida de médicos. Essa iniciativa visa fortalecer a atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) e melhorar o acesso à assistência médica em regiões carentes.
O Centro de Inovação para Transição Energética (Etic) da USP promove concurso em que órgãos do setor elétrico desafiam a academia a apresentar soluções inovadoras, com prêmios de R$ 25 mil. Inscrições até 21 de maio.
Camila, aluna de 11 anos, enfrenta bullying severo, resultando em crises de ansiedade. Pesquisa do MEC revela que apenas 12% das escolas do DF não lidam com essa violência, evidenciando a gravidade do problema.
Ministro Waldez Góes visita Santana (AP) e entrega equipamentos para açaicultura. A ação visa fortalecer a produção local e assinar a Ordem de Serviço para estudos da Estrada Parque Linha do Equador, promovendo desenvolvimento regional.
A empresa X lançou uma nova linha de produtos sustentáveis, destacando um produto inovador que é eficiente e acessível, além de firmar parceria com ONGs para promover a educação ambiental.
A Universidade Zumbi dos Palmares e a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial premiaram empresas e líderes que promovem a diversidade no mercado de trabalho. O evento, realizado em São Paulo, destacou a importância da equidade racial em um contexto de luta por inclusão.