A Justiça de São Paulo determinou que a Amil forneça um "coração artificial" a uma criança com síndrome da hipoplasia de ventrículo esquerdo, após negativa da operadora. A decisão destaca a prioridade da saúde sobre interesses econômicos.
A Justiça de São Paulo determinou que a operadora de saúde Amil forneça um tratamento conhecido como "coração artificial" para uma criança que aguarda um transplante cardíaco. A decisão foi proferida em uma liminar da 39ª Vara Cível no final de abril. A criança, diagnosticada com síndrome da hipoplasia de ventrículo esquerdo, já passou por diversas internações e sofreu duas paradas cardíacas desde o nascimento.
No dia 25 de abril, a criança precisou ser entubada e mantida sob suporte de oxigenação extracorpórea (ECMO), um equipamento que oxigena o sangue fora do corpo. A única alternativa para a sobrevivência do paciente, enquanto aguarda o transplante, era a implantação do dispositivo do "coração artificial", fabricado pela empresa alemã Berlin Heart.
Apesar da gravidade da situação, a Amil negou a cobertura para a compra do dispositivo, alegando que não se enquadrava nos critérios da Diretriz de Utilização Técnica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A operadora apenas autorizou a cirurgia para a implantação do mecanismo, levando a família a buscar a Justiça.
A juíza Ana Luiza Eserian considerou a negativa da Amil como "abusiva", afirmando que a decisão priorizava interesses econômicos em detrimento da autonomia do médico responsável, que justificou a necessidade do tratamento. A magistrada determinou que a Amil fornecesse o "coração artificial" em um prazo de 24 horas, sob pena de bloqueio das contas da empresa até o valor do tratamento.
A decisão judicial foi rapidamente atendida pela operadora de saúde, garantindo assim o acesso da criança ao tratamento necessário. O caso é representado pelo escritório Vilhena Silva Advogados, que atua em defesa dos direitos dos pacientes em situações semelhantes.
Casos como esse ressaltam a importância de um sistema de saúde que priorize a vida e o bem-estar dos pacientes. A mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam o acesso a tratamentos essenciais, especialmente para aqueles que enfrentam condições de saúde críticas.
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inaugurou a primeira Unidade de Cirurgia Bariátrica do SUS no DF, com equipe multiprofissional e estrutura dedicada, visando melhorar a qualidade de vida de pacientes com obesidade. A vice-governadora Celina Leão e o secretário de Saúde Juracy Cavalcante destacaram a importância do novo espaço, que já atendeu mais de mil pessoas desde 2008. A unidade conta com seis consultórios e uma equipe de nove cirurgiões, entre outros profissionais, oferecendo atendimento humanizado e acolhedor.
Neste sábado (10), o Governo de São Paulo promove o "Dia D" de vacinação contra a gripe, visando imunizar 19,3 milhões de pessoas em grupos prioritários e alcançar 90% de cobertura vacinal. A campanha, que já começou em março, é crucial para proteger os mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos, especialmente devido às frequentes mutações do vírus.
Câncer colorretal cresce 79% em jovens até 50 anos no Brasil, com estilo de vida como principal fator. O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, apresenta um aumento alarmante de diagnósticos entre jovens. Um estudo indica que fatores de estilo de vida são responsáveis por 90% dos casos. A prevenção é essencial, com recomendações para hábitos saudáveis e atenção a sintomas iniciais.
Em 2025, o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue com mais de 1 milhão de casos, destacando o ressurgimento do sorotipo DENV-3 no noroeste paulista, alertando para a gravidade da situação. A Organização Pan-americana da Saúde recomenda ações para prevenir formas graves da doença.
Estudo internacional confirma alta adesão à PrEP no Brasil, reduzindo HIV em populações vulneráveis. A pesquisa, com mais de nove mil participantes, destaca a eficácia da PrEP e a necessidade de atenção a grupos jovens.
A ampliação do acesso a gomas de nicotina no Sistema Único de Saúde (SUS) é crucial para fortalecer o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) e reduzir desigualdades no tratamento da dependência à nicotina. A pneumologista Enedina Scuarcialupi destaca a urgência de diversificar as opções terapêuticas, visando salvar vidas e melhorar a jornada dos pacientes fumantes.