Justiça do Trabalho condena o estado de São Paulo a indenizar R$ 2 milhões por permitir a contratação irregular de adolescentes. A decisão visa proteger os direitos humanos e deve ser cumprida em 120 dias.

A Justiça do Trabalho condenou o estado de São Paulo a pagar uma indenização de R$ 2 milhões por promover a contratação de adolescentes em atividades laborais proibidas para menores de 18 anos. A decisão, proferida pelo juiz Valdir Rinaldi da Silva, do Juizado Especial da Infância e Adolescência de Sorocaba, refere-se a danos morais coletivos. O estado tem um prazo de 120 dias para cumprir a determinação de averiguar as contratações irregulares, sob pena de multa diária de R$ 5 mil por item descumprido.
O juiz destacou que a conduta do estado, ao intermediar ou fomentar essas irregularidades, viola os direitos humanos fundamentais de crianças e adolescentes, causando um dano que afeta a coletividade. A sentença é resultado de uma ação civil pública movida pelo procurador do Ministério Público do Trabalho, Gustavo Rizzo Ricardo, após a descoberta de que escolas públicas estaduais de Porto Feliz estavam intermediando contratações de estudantes sem registro de menor aprendiz.
A investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) revelou que muitos estudantes estavam trabalhando em atividades proibidas, conforme o decreto federal nº 6.481, que lista as piores formas de trabalho infantil. As contratações irregulares ocorreram em setores como construção civil, fazendas, mecânicas e indústria têxtil, além de funções como ajudante de caminhão e cuidador infantil.
O estado de São Paulo se opôs à proposta de formalizar um termo de ajuste de conduta e informou ao MPT que a Diretoria de Ensino da região de Itu foi orientada a agir com rigor na verificação das empresas que oferecem estágios. O órgão ressaltou que as escolas estão em um “contexto social/financeiro vulnerável”, onde o salário dos alunos se tornou a única fonte de renda para muitas famílias, devido ao desemprego dos pais.
A Diretoria de Ensino de Itu argumentou que existe um processo mais elaborado para a contratação de menores aprendizes, mas nem todos os alunos conseguem aprovação. Essa situação evidencia as irregularidades e o papel do estado nas contratações realizadas de forma ilegal, conforme apontado por Gustavo Rizzo.
Essa condenação é um chamado à ação para a sociedade civil, que pode se unir para apoiar iniciativas que garantam os direitos de crianças e adolescentes. Projetos que visem a proteção e a educação desses jovens devem ser estimulados, promovendo um futuro mais justo e seguro para todos.

Durante o Web Summit Rio 2025, a Vibra lançou a "Loja de Inconveniência", uma instalação impactante que expõe dados alarmantes sobre a violência sexual infantil no Brasil, buscando conscientizar a sociedade. A ação destaca que 71,5% dos casos são cometidos por pessoas próximas, reforçando a urgência de enfrentar essa realidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que reserva 30% das vagas nos conselhos de administração de empresas estatais para mulheres, com foco em inclusão de mulheres negras e com deficiência. A implementação será gradual em três anos, começando com 10% no primeiro ano. Órgãos de controle fiscalizarão o cumprimento da norma, que impede deliberações em caso de descumprimento.

Conselheiros do Flamengo se reunirão em 19 de agosto para discutir emenda ao estatuto que visa punir condutas discriminatórias, com possíveis sanções de suspensão ou exclusão de associados.

Funcionários do Instituto do Carinho denunciam condições de trabalho precárias e sobrecarga, resultando em problemas de saúde mental. A instituição nega as acusações e afirma ter tomado medidas.

A CBF lançou a "Taça dos Povos Indígenas", a primeira competição nacional de futebol indígena, com 2.400 atletas de 48 etnias. O torneio, que ocorrerá em quatro etapas, visa promover a visibilidade e a resistência cultural.

No Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, destacam-se as conquistas de líderes como Ana Maria Gonçalves e organizações que promovem direitos e empoderamento de mulheres negras na América Latina. Essas iniciativas enfrentam opressões e buscam justiça social.