Uma decisão judicial recente reconheceu a responsabilidade do Estado por adoções ilegais de crianças nos anos 1980 em Minas Gerais, resultando em indenizações de R$ 1,8 milhão a três famílias. O julgamento abre precedentes para que outras vítimas busquem reparação e destaca a importância do acesso à justiça em casos de violações de direitos.

Uma recente decisão judicial reconheceu a responsabilidade do Estado brasileiro por violações relacionadas a adoções ilegais ocorridas nos anos 1980. A Justiça Federal determinou que a União e o estado de Minas Gerais paguem R$ 1,8 milhão em indenizações a três famílias cujos filhos foram levados à força para o exterior. Este julgamento, que se refere a casos de Santos Dumont, abre precedentes para que outras vítimas busquem reparação por adoções forçadas.
Entre 1985 e 1987, denúncias indicam que 176 crianças foram adotadas ilegalmente em Santos Dumont, com muitas sendo enviadas para países como Itália e França. As mães dessas crianças enfrentaram situações de violência, sendo presas e impedidas de reagir à retirada de seus filhos. A decisão da segunda instância alterou a visão inicial de que o caso havia prescrito, reconhecendo a gravidade das violações e a atuação do Estado nas adoções ilegais.
O advogado Flávio Tavares, que representa as famílias, destacou que a tese de que crimes contra a humanidade não prescrevem foi fundamental para o resultado. Ele acredita que a decisão pode encorajar outras vítimas a procurarem a Justiça, uma vez que sempre houve desconfiança sobre a eficácia desse caminho. A pesquisadora Simone Rodrigues Pinto, da Universidade de Brasília, considera o caso um exemplo paradigmático de sequestros institucionais.
Durante as décadas de 1970 e 1980, estima-se que cerca de 30 mil crianças brasileiras foram adotadas por estrangeiros, muitas vezes sob condições de vulnerabilidade. A adoção internacional era frequentemente vista como uma solução para a pobreza, mas muitos adotados enfrentaram dificuldades de adaptação e até abusos nas novas famílias. O envolvimento de autoridades e do judiciário na legalização dessas adoções ilegais foi comum, facilitando o tráfico de crianças.
A decisão recente também pode abrir caminho para que outros países que receberam crianças brasileiras discutam formas de reparação. A pesquisadora Andrea Cardarello ressalta que, além das indenizações, a decisão pode facilitar o acesso dos adotados ao seu passado e à possibilidade de reencontrar suas famílias biológicas. Atualmente, a busca por informações sobre parentes é um desafio, e a responsabilidade do Estado pode ajudar a mudar esse cenário.
Com a ampliação do acesso à Justiça e a responsabilização do Estado, há uma oportunidade para que a sociedade civil se mobilize em apoio às vítimas de adoções forçadas. Projetos que visam ajudar essas pessoas a reencontrar suas famílias e a obter reparação são essenciais e podem fazer a diferença na vida de muitos. A união em torno dessa causa pode trazer esperança e justiça para aqueles que sofreram com essas violações.

Carolina Temponi, analista de RH, superou o linfoma de Hodgkin após receber 15 transfusões de sangue, transformando sua visão sobre doação e mobilizando uma campanha de solidariedade. A experiência de Carolina, que enfrentou um tratamento intenso e contraiu COVID-19, a levou a incentivar doações, destacando a importância da solidariedade na recuperação de vidas.

Em 2024, a Randoncorp destacou-se ao aumentar em 80% a presença feminina na liderança e reduzir em 20% suas emissões com a Caldeira Verde, enquanto a WEG alcançou 28% de redução nas emissões e beneficiará 470 famílias com uma nova agroindústria.

Roman Krznaric lança "História para o Amanhã", abordando crises globais do século 21 e defendendo novos modelos econômicos. O filósofo destaca a importância de movimentos sociais disruptivos para mudanças urgentes.

Recentes casos de racismo em escolas brasileiras, como o do Colégio Mackenzie, geraram protestos e denúncias de discriminação racial, evidenciando a urgência de políticas públicas efetivas.

O Ministério das Mulheres, em colaboração com a Universidade de Brasília, inicia um curso online gratuito para capacitar trabalhadores de bares e restaurantes na aplicação do Protocolo "Não é Não", que visa combater assédio sexual.

O Atrium Shopping, em Santo André, realizará um arraial gratuito nos dias 21, 22, 28 e 29 de junho, com comidas típicas e apoio a ONGs locais. O evento promete diversão e solidariedade para toda a família.