A interpretação de Larissa Manoela como enfermeira com crise de ansiedade na novela "Êta Mundo Melhor!" gera debate sobre saúde mental no Brasil, onde quase 10% da população sofre com transtornos de ansiedade. A crise da personagem reflete a realidade de muitos, destacando a importância de reconhecer sinais de problemas mentais e a necessidade de abordagens integradas no tratamento. O psiquiatra Rafael Almeida alerta para a medicalização excessiva e defende que cuidar da saúde mental é um imperativo civilizatório.
A novela "Êta Mundo Melhor!" trouxe à tona um tema relevante ao apresentar a personagem Estela, interpretada pela atriz Larissa Manoela, que enfrenta uma crise de ansiedade. A cena gerou discussões nas redes sociais sobre a identificação de sinais de problemas de saúde mental, refletindo a realidade de muitos brasileiros. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que quase 10% da população no Brasil sofre de transtornos de ansiedade, um fenômeno que se intensificou na era da hiperconexão e da pressão constante.
O psiquiatra Rafael Almeida analisa que a ansiedade, um estado de apreensão persistente, é um mecanismo de sobrevivência que, atualmente, é ativado por fatores como notificações de celular e sobrecarga emocional. A crise de pânico, a forma mais intensa do transtorno, pode incluir sintomas como taquicardia e sudorese, levando a uma sensação de morte iminente. Almeida destaca que o corpo pode se tornar um campo de batalha, onde o estresse crônico molda nossa biologia.
Reduzir a ansiedade a um mero desequilíbrio químico ignora a influência do ambiente, segundo Almeida. Ele ressalta que neurotransmissores são tanto causa quanto consequência das experiências humanas. A epigenética mostra que contextos estressantes podem ativar ou inibir genes relacionados à saúde mental. A medicalização excessiva, que transforma o sofrimento humano em diagnósticos clínicos, é uma preocupação crescente, pois a sociedade fala mais sobre saúde mental, mas continua adoecida.
Para Almeida, a solução para a crise de saúde mental exige uma abordagem integrada. Terapias comprovadas, técnicas de respiração e mindfulness, além de medicação quando necessário, são fundamentais. O tratamento deve considerar corpo, mente e o contexto social, transformando o ambiente em que vivemos. Ele também defende a necessidade de repensar ambientes de trabalho e investir em educação emocional desde a infância.
A crise vivida por Estela na novela é uma representação ficcional, mas que ressoa com a realidade de muitos. Reconhecer e acolher os sinais de problemas de saúde mental é crucial. Almeida enfatiza que cuidar da mente é essencial para o futuro, e a capacidade de transformar a ansiedade coletiva em sabedoria compartilhada pode impactar a sociedade como um todo.
Iniciativas que promovam a saúde mental e o bem-estar social são essenciais. A união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam desafios semelhantes. Projetos que visem apoiar a saúde mental e oferecer recursos para tratamento podem ser um passo importante para transformar essa realidade.
A Desenvolve SP lança novos editais até 11 de julho, priorizando inovação e sustentabilidade, e ampliando crédito para empreendedores com deficiência e liderados por mulheres. A agência visa democratizar o acesso ao financiamento.
O Instituto Sacatar, em Itaparica, Bahia, é a residência artística mais antiga do Brasil, promovendo intercâmbio cultural com artistas de diversas nacionalidades. Atualmente, abriga seis residentes de países como França, Equador e Estados Unidos, refletindo sobre a rica história local. A experiência é transformadora, permitindo que artistas explorem a relação entre suas obras e a cultura baiana. Em 2026, o Sacatar oferecerá uma residência como prêmio na ArtRio, ampliando ainda mais seu impacto cultural.
O CNPEM desenvolve o primeiro protótipo brasileiro de ressonância magnética, com investimento de R$ 8 milhões, para atender a demanda do SUS em regiões remotas. A iniciativa visa melhorar o acesso a exames de imagem.
A DiversiGames firmou parceria com a Caixa, investindo R$ 4,9 milhões para expandir seu projeto de inclusão digital, atendendo 150 novos alunos em São Paulo e mil via EAD anualmente. A iniciativa visa beneficiar crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, promovendo letramento digital e formação em tecnologia e games.
O espetáculo "Gingers – uma obra de arte do tempo" retorna ao Teatro Municipal Gonzaguinha, de 31 de julho a 2 de agosto, celebrando a arte de envelhecer com dança e memórias. O grupo, formado por sapateadoras de 53 a 90 anos, ganhou destaque no programa "Domingão com o Huck" e utiliza o prêmio para financiar a nova montagem. Ingressos disponíveis no perfil do grupo.
A Asbai lançou um guia prático para restaurantes, visando melhorar a segurança de clientes com alergias alimentares e prevenir reações graves em refeições fora de casa. O manual orienta sobre contaminação cruzada e emergências.