O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o Fórum sobre Oceanos em Mônaco, pediu mais financiamento internacional para a proteção marinha e criticou a redução de recursos para o desenvolvimento sustentável. Ele destacou a importância dos oceanos, que movimentam US$ 2,6 trilhões anualmente, e anunciou que priorizará o tema em sua presidência no G20 e na COP30. Lula também mencionou iniciativas como o Bolsa Verde e investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na economia azul.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, durante o Fórum sobre Oceanos em Mônaco, a necessidade de um aumento no financiamento internacional para a proteção dos mares. Em seu discurso, proferido no Dia Mundial do Oceano, Lula criticou a diminuição dos recursos destinados ao desenvolvimento sustentável, ressaltando que o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14, voltado à conservação marinha, é um dos menos financiados da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), com um déficit anual estimado em US$ 150 bilhões.
O presidente destacou que os oceanos movimentam anualmente US$ 2,6 trilhões, o que os coloca como a quinta maior economia do mundo. Além disso, enfatizou a importância dos mares na regulação do clima e na concentração de 80% das rotas comerciais e 97% do tráfego mundial de dados. Lula apontou que a assistência oficial ao desenvolvimento caiu 7% em 2024, enquanto os gastos militares das nações ricas aumentaram 9,4%. “Isso mostra que não falta dinheiro; o que falta é disposição e compromisso político para financiar”, afirmou.
Em sua fala, Lula anunciou que a proteção dos oceanos será uma das prioridades de sua presidência no G20, que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia, e na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém, no Pará. Ele também mencionou o “mapa do caminho Baku-Belém”, desenvolvido em parceria com o Azerbaijão, com o objetivo de destravar negociações climáticas.
O presidente também citou iniciativas nacionais, como o Bolsa Verde, que beneficia 12 mil famílias em unidades de conservação marinhas, e uma carteira de US$ 70 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltada para a economia azul. Essa carteira inclui projetos de planejamento espacial marinho, recuperação de manguezais e descarbonização da frota naval.
Além disso, o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS já liberou US$ 2,6 bilhões para projetos relacionados a água e saneamento. Lula concluiu seu discurso convocando um “mutirão” global para cumprir compromissos ambientais, alertando que “ou nós agimos, ou o planeta corre risco”.
Essa mobilização em torno da proteção dos oceanos é fundamental e pode ser impulsionada pela sociedade civil. Projetos que visam a conservação marinha e o desenvolvimento sustentável merecem ser apoiados, pois podem trazer benefícios significativos para o meio ambiente e para as comunidades que dependem dos recursos marinhos.
A Enel foi multada em R$ 225 mil por podas agressivas de 18 árvores em Niterói, com o vereador Daniel Marques denunciando a prática como "assassinato de árvores". A multa visa coibir novas infrações.
A temporada de avistamento de baleias-jubarte no litoral norte de São Paulo atrai turistas entre maio e novembro, com pico em junho e julho, promovendo ecoturismo e conservação marinha. As cidades de Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba se preparam para oferecer experiências únicas, respeitando normas de avistamento para garantir a proteção das baleias.
Na última quarta-feira, a equipe do Parque Estadual da Pedra Selada avistou um raro papa-vento-verde, destacando a biodiversidade da região. O parque, em Visconde de Mauá, é administrado pelo Inea e abriga diversas espécies ameaçadas.
Um ano após as enchentes de 2024, o Rio Grande do Sul enfrenta a devastação de 1,28 milhão de hectares, com projetos de recuperação da flora nativa em andamento. A UFRGS identificou 15.376 cicatrizes de movimentos de massa.
A 38ª edição da Casacor, em São Paulo, destaca a integração entre arquitetura e natureza, com mais de 70 ambientes que promovem a sustentabilidade e o uso de materiais renováveis. O evento, realizado no parque da Água Branca, reflete uma visão utópica de bem-estar e conexão com o verde, com projetos que vão da biomimética à valorização de raízes culturais.
O Papa Leão XIV enviou um vídeo inédito ao Congresso das Universidades Ibero-americanas, enfatizando a crise climática e a relevância da COP30 na PUC-Rio, que celebra a encíclica Laudato Si'. O evento reunirá mais de 150 reitores de instituições da América Latina, Espanha, Portugal, Estados Unidos e Canadá. O cardeal Robert Francis Prevost, envolvido na organização, já discutiu o tema com o reitor da PUC-Rio, Anderson Antonio Pedroso.