A concessionária Águas do Rio iniciou a recuperação do Rio Maracanã, reduzindo em 25 milhões de litros mensais o esgoto despejado, com intervenções que visam despoluir a Baía de Guanabara. A primeira fase já mapeou dez quilômetros do rio e a próxima etapa focará na instalação de coletores para captar esgoto nas redes de drenagem.
O Rio Maracanã, situado na Zona Norte do Rio de Janeiro, iniciou um processo de recuperação após anos de poluição causada pelo despejo irregular de esgoto. A concessionária Águas do Rio anunciou que, desde o início das intervenções, foram eliminados 25 milhões de litros de esgoto por mês, um volume equivalente a 11 piscinas olímpicas. O rio, que se origina na Floresta da Tijuca e atravessa bairros como Tijuca, Maracanã e São Cristóvão, deságua no Canal do Mangue, um afluente da Baía de Guanabara.
A recuperação da bacia do Canal do Mangue foi planejada em etapas. A primeira fase, já concluída, envolveu o mapeamento de dez quilômetros do rio e seus afluentes por meio de videoinspeção, identificando pontos de lançamento irregular. A segunda etapa, atualmente em execução, foca na recuperação e substituição de trechos da rede de esgoto, além da fiscalização e correção de ligações clandestinas.
Um exemplo de sucesso das ações é a identificação de um prédio na Rua Barão de Mesquita, na Tijuca, que despejava cerca de 1,5 milhão de litros de esgoto por mês em uma galeria de águas pluviais. A concessionária implantou uma nova rede de esgoto, eliminando a ligação irregular. Desde o início das ações, foram realizadas 251 desobstruções e 87 manutenções na rede, além de conter lançamentos indevidos em 13 pontos.
Maria Alice Rangel, gerente de serviços da Águas do Rio, destacou que o foco inicial das ações de fiscalização na bacia do Canal do Mangue é o Rio Maracanã. Essas iniciativas fazem parte do compromisso com a recuperação da Baía de Guanabara e da meta de universalizar os serviços de esgoto até 2033. A próxima fase do projeto prevê a implantação de coletores em tempo seco, com o objetivo de captar o esgoto que ainda chega aos rios por meio das redes de drenagem, especialmente em áreas de comunidades próximas.
Além do Maracanã, o Canal do Mangue recebe águas de outros rios, como Papa-Couve, Trapicheiros, Joana e Comprido. A expectativa é que a qualidade da água melhore gradualmente, acompanhando o avanço das intervenções. A concessionária realiza monitoramento da qualidade da água do Rio Maracanã, com coletas quinzenais em cinco pontos, analisando dados como níveis de coliformes fecais, turbidez, pH e oxigênio dissolvido.
Essas ações visam não apenas melhorar as condições ambientais do rio, mas também contribuir para a recuperação de toda a bacia do Canal do Mangue e, a longo prazo, da Baía de Guanabara. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a preservação ambiental e a recuperação de recursos hídricos, beneficiando a comunidade e o ecossistema local.
Corais-cérebro na ilha do Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes retêm anualmente 20 toneladas de carbono, desafiando a noção de crescimento limitado em corais subtropicais. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), revela que a taxa de crescimento dos corais é comparável à de recifes tropicais, destacando seu papel crucial na captura de carbono e na mitigação das emissões de gases do efeito estufa.
O vice-presidente Geraldo Alckmin convidou o papa Leão XIV para a COP-30 no Brasil, destacando sua conexão com a Amazônia e a relevância de sua presença no evento. A expectativa é alta.
O Fundo Amazônia destinará R$ 150 milhões para combater incêndios no cerrado e no pantanal, abrangendo cinco estados e o Distrito Federal, em resposta ao aumento das queimadas em 2024. Essa é a primeira vez que os recursos do fundo, criado em 2008, serão usados fora da Amazônia Legal, refletindo a crescente preocupação do governo com o aumento das queimadas e suas consequências ambientais.
A concessionária Águas do Rio iniciou a recuperação do Rio Maracanã, reduzindo em 25 milhões de litros mensais o esgoto despejado, com intervenções que visam despoluir a Baía de Guanabara. A primeira fase já mapeou dez quilômetros do rio e a próxima etapa focará na instalação de coletores para captar esgoto nas redes de drenagem.
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Desmatamento ilegal no Mato Grosso afeta onças pintadas e gera multas. Uma fazenda desmatrou mil hectares em área protegida, resultando em penalidades e comprometendo a biodiversidade local. A onça pintada, símbolo da fauna brasileira, perdeu 27 milhões de hectares de habitat, com a maioria das infrações ocorrendo sem autorização legal.