Mães de crianças com necessidades especiais no Rio de Janeiro protestarão na Prefeitura por melhores condições de inclusão escolar após vídeo de menino autista desassistido viralizar. Elas exigem profissionais qualificados e apoio educacional.
Mães de crianças com necessidades especiais no Rio de Janeiro planejam um protesto em frente à Prefeitura na próxima quarta-feira, em resposta à falta de inclusão nas escolas municipais. A mobilização ocorre após a divulgação de um vídeo que mostra um menino autista e com síndrome de Down desassistido na Escola Municipal Virgílio Várzea, em Jacarepaguá. O vídeo, compartilhado pelo vereador Paulo Messina, já conta com mais de trinta mil curtidas e gerou indignação entre as mães.
Christian, o menino retratado, de nove anos, não possui mediador para acompanhá-lo nas aulas desde o início do ano letivo. Sua mãe, Christiane Freitas, relata que, até 2024, ele contava com o apoio de uma mediadora, mas a profissional se formou e não foi substituída. Christiane destaca que a transferência de seu filho para uma turma diferente o deixou mais ansioso e agitado, dificultando sua participação nas atividades escolares.
O vídeo que expõe a situação de Christian foi gravado por Leonela Mendonça, mãe de outro menino com necessidades especiais. Leonela, que também enfrenta desafios semelhantes, afirma que a luta é coletiva e que não se pode ignorar a situação de outras crianças. Ela já conseguiu um mediador para seu filho após mobilizações anteriores, mas ainda se preocupa com a segurança e o bem-estar dele na escola.
Após a repercussão do caso, as mães foram convidadas para uma reunião com o subsecretário da Secretaria Municipal de Educação, Antoine Azevedo Lousão. No entanto, a reunião não ocorreu, pois o subsecretário se recusou a receber uma das mães presentes. Christiane expressou sua frustração com a falta de atenção das autoridades, considerando o episódio um descaso com as necessidades das crianças.
O vereador Paulo Messina se comprometeu a apoiar a manifestação e enfatizou a necessidade de profissionais qualificados para atender as crianças com necessidades especiais. Fabiane Simão, presidente da Associação Nenhum Direito a Menos, destacou que cerca de duzentas famílias já relataram problemas semelhantes nas escolas municipais, pedindo por mediadores, salas de recursos e formação adequada para os professores.
A Secretaria Municipal de Educação informou que a rede pública já conta com quase trinta mil alunos na Educação Especial, com nove mil profissionais dedicados. No entanto, as mães insistem que a realidade nas escolas não reflete esses números. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que crianças como Christian recebam o apoio necessário para uma educação inclusiva e de qualidade.
Ana Cristina, paciente com obesidade severa, enfrenta preconceito e dificuldades no SUS para obter cirurgia bariátrica, enquanto especialistas alertam sobre a escassez de tratamentos adequados.
Ação de acolhimento em Taguatinga oferece serviços e auxílio a pessoas em situação de rua. O Governo do Distrito Federal, em parceria com diversas secretarias e órgãos, inicia uma ação de assistência social com serviços de saúde, educação e um auxílio financeiro de R$ 600. Além disso, serão disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional. A iniciativa inclui a desmontagem de estruturas ocupadas, com transporte dos pertences dos assistidos.
Vereadores em várias capitais brasileiras têm aprovado leis que restringem o acesso ao aborto legal, refletindo um movimento conservador. Em João Pessoa, uma nova lei obriga mulheres a ouvir batimentos cardíacos do feto e fornece informações enganosas sobre o aborto. O Instituto AzMina revelou que a maioria dos projetos apresentados visa dificultar o acesso ao procedimento, aumentando o risco para mulheres e meninas, especialmente em casos de violência sexual. A socióloga Clara Wardi alerta que essas iniciativas podem institucionalizar práticas que violam direitos reprodutivos, contribuindo para um aumento de gestações indesejadas entre meninas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que implementa a monitoração eletrônica de agressores sob medidas protetivas, visando aumentar a segurança das vítimas de violência doméstica. A nova norma, publicada no Diário Oficial da União, permite que juízes determinem o uso de tornozeleiras eletrônicas e dispositivos de alerta para as vítimas. Além disso, a legislação também aumenta as penas para violência psicológica que utilize tecnologia. Essa mudança representa um avanço significativo na proteção das mulheres no Brasil.
O filme "Ainda Estou Aqui" foi premiado no Prêmio Platino, conquistando Melhor Filme Ibero-Americano, Melhor Atriz para Fernanda Torres e Melhor Direção para Walter Salles, que dedicou o prêmio a Carlos Diegues.
João Carlos Martins, maestro e pianista, enfrenta um câncer agressivo na próstata, mas mantém sua agenda de apresentações e planeja um legado na educação musical. Ele se sente preparado para a morte e busca inspirar novas gerações.