Maitê Gadelha, médica brasileira, destaca-se no mestrado em Saúde Pública na Universidade de Edimburgo, onde analisa o SUS como modelo global de saúde. Ela propõe que o Brasil ensine ao mundo sobre saúde comunitária e universalidade.
A médica brasileira Maitê Gadelha, de 29 anos, tem se destacado na área de saúde pública, especialmente por sua atuação em clínicas itinerantes durante a pandemia de covid-19. Formada pela Universidade do Estado do Pará, Gadelha enfrentou desafios para encontrar uma especialização após concluir o curso de Medicina. Ela se envolveu com organizações não governamentais e trabalhos sociais, buscando entender a saúde além dos consultórios. Recentemente, foi uma das coordenadoras do UK Brazil Forum 2025, realizado na Universidade de Oxford.
Após completar uma residência em Medicina da Família e da Comunidade e um MBA no Hospital Israelita Albert Einstein, Gadelha recebeu uma bolsa do governo britânico e se mudou para a Escócia para realizar um mestrado em Saúde Pública na Universidade de Edimburgo. Seu objetivo é aprender sobre o sistema de saúde do Reino Unido e aplicar esse conhecimento no Brasil. Ela se surpreendeu ao ver o Sistema Único de Saúde (SUS) sendo reconhecido como um modelo de saúde pública na universidade escocesa.
Gadelha observou que muitos alunos desconheciam detalhes sobre o SUS, mas que professores reconheciam o Brasil como um exemplo a ser seguido. Ela destaca a Estratégia Saúde da Família (ESF) como uma das principais inovações do SUS, que envolve agentes comunitários de saúde no acompanhamento de famílias. Essa estratégia já começou a ser replicada em outros países, incluindo o NHS do Reino Unido, conforme relatado pela BBC News Brasil.
Além disso, Gadelha ressalta a universalidade do SUS, que garante acesso à saúde a todos, independentemente da nacionalidade. Ela critica o modelo de financiamento de saúde em outros países, onde os cidadãos muitas vezes precisam pagar por serviços, o que pode gerar dificuldades financeiras. A médica também menciona as parcerias público-privadas como uma inovação que o SUS pode ensinar ao mundo, destacando a importância da colaboração entre setores para melhorar a assistência à saúde.
Entretanto, Gadelha aponta que o Brasil ainda tem muito a aprender com outros países, especialmente em comunicação e sustentabilidade. Ela critica a forma como o Brasil lidou com a comunicação durante a pandemia e destaca a necessidade de discutir a transição energética e a sustentabilidade na saúde pública. A médica também enfatiza a importância de investir na educação continuada dos profissionais de saúde e na redução da carga burocrática que afeta o atendimento.
Com planos de retornar ao Brasil, Gadelha acredita que o SUS possui um potencial significativo para promover saúde de qualidade. Ela afirma que, ao integrar conhecimentos e experiências, o Brasil pode avançar ainda mais na saúde pública. A união da sociedade civil em torno de projetos que visem melhorar a saúde pode ser fundamental para transformar essa realidade e garantir que todos tenham acesso a um sistema de saúde eficaz e solidário.
O Rio de Janeiro agora conta com o Bairro Argentino, na Zona Norte, reconhecido oficialmente após mobilização de moradores, visando melhorar serviços e combater estigmas de violência na região.
Pesquisadores da PUC-Rio desenvolveram um método inovador que combina Inteligência Artificial e modelagem BIM para diagnosticar danos em pontes, aumentando a segurança da infraestrutura brasileira. Essa abordagem, que integra dados históricos e análises preditivas, promete otimizar a gestão e manutenção das estruturas, prevenindo tragédias e prolongando sua vida útil.
Cris Leite, aos 51 anos, fez história ao competir no Miss Universe Brasil 2025, defendendo a inclusão de mulheres maduras na moda. Sua trajetória inspira e desafia o etarismo.
Cerca de 9% do Parque do Bixiga será destinado a canteiro de obras da Linha 19-Celeste do Metrô por três anos, com promessa de devolução após a conclusão. A área foi adquirida por R$ 65 milhões em 2024.
Um projeto global, Recetas, investiga a prescrição social baseada na natureza para combater a solidão e melhorar a saúde em seis países. A iniciativa busca transformar o cuidado em saúde, reduzindo a dependência de medicamentos.
O edital do Laboratório de Inovação em Saúde do Programa Mais Médicos recebeu setenta e quatro propostas, com destaque para a participação do Nordeste. Resultados da avaliação serão divulgados em julho.