Durante o CB.Agro, o pesquisador Marcelo Ayres, da Embrapa, destacou a importância de tecnologias na recuperação de pastagens, ressaltando custos de R$ 7 mil a R$ 8 mil por hectare e benefícios como aumento de produtividade e redução de emissões de gases de efeito estufa.

Durante o CB.Agro, realizado em 15 de agosto, o pesquisador da Embrapa, Marcelo Ayres, abordou a relevância das tecnologias na recuperação de pastagens degradadas. Ele destacou que o Brasil tem avançado em práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis, com ênfase no programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que visa a recuperação de áreas degradadas. Ayres afirmou que, apesar de ajustes necessários, as metas do programa serão alcançadas, assim como na primeira fase, quando o país superou as expectativas.
Ayres mencionou que o custo estimado para a implementação dessas tecnologias é de aproximadamente R$ 139 bilhões. Para a recuperação de pastagens degradadas, os valores variam entre R$ 7 mil e R$ 8 mil por hectare. Ele ressaltou que essa recuperação pode triplicar a produtividade, aumentando a produção de 25 a 30 arrobas por hectare por ano para até 120 arrobas.
O pesquisador também enfatizou a vantagem competitiva da pecuária brasileira no mercado internacional, destacando que a maioria da produção é feita a pasto. Apenas 15% do gado abatido provém de confinamento. Parcerias com empresas, como a Marfrig, visam introduzir no mercado o selo de carne carbono neutro, reforçando a sustentabilidade da produção.
Ayres explicou que a recuperação das pastagens não apenas aumenta a oferta de forragem, mas também reduz as emissões de gases de efeito estufa. Pastagens degradadas têm menor capacidade produtiva, o que prolonga o tempo de crescimento dos animais e, consequentemente, aumenta as emissões. Com a recuperação, o tempo entre o nascimento e o abate é reduzido, contribuindo para um ambiente mais sustentável.
O evento CB.Agro, uma parceria do Correio com a TV Brasília, serviu como um espaço para discutir a importância da inovação tecnológica na agricultura e pecuária. A troca de ideias entre especialistas e jornalistas foi fundamental para disseminar informações sobre práticas sustentáveis e seus impactos positivos.
Iniciativas como a recuperação de pastagens e a adoção de tecnologias sustentáveis são essenciais para o futuro da agricultura e pecuária no Brasil. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para impulsionar esses projetos, promovendo um desenvolvimento mais sustentável e responsável.

O BNDES liberou R$ 1 bilhão para o Complexo Solar Draco, em Minas Gerais, que contará com 11 usinas fotovoltaicas e capacidade de 505 MW, prevendo operação em 2026. O projeto visa fortalecer a matriz solar brasileira.

Ibama aplica R$ 173 milhões em multas após operação em Apuí, AM, embargando 27 mil hectares e registrando 87 infrações, destacando o município como foco de desmatamento na Amazônia. Consequências legais estão a caminho.

Empresários e ambientalistas solicitam ao deputado Zé Vitor a rejeição de um dispositivo que revoga a proteção da Mata Atlântica, ameaçando a biodiversidade e o progresso na redução do desmatamento. A alteração proposta pode reverter a queda de 80% nos índices de desmatamento, colocando em risco áreas essenciais para a sobrevivência do bioma e suas comunidades.

A Procter & Gamble (P&G) e a Pague Menos firmaram parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para plantar 10 mil mudas nativas em Barra Bonita (SP), promovendo a sustentabilidade. A ação, parte dos projetos “Respiramos Juntos” e “Cidade Verde”, visa compensar as emissões de gases de efeito estufa e reforçar a preservação ambiental.

A Usina Termelétrica Paulínia Verde transforma metano de aterros em eletricidade, contribuindo para a economia circular e a redução de emissões no Brasil. O projeto, que gera energia para 500 mil pessoas, pode expandir a produção de biometano, substituindo combustíveis fósseis.

Pesquisadores do projeto ATTO registraram três eventos de poeira do Saara na Amazônia, com concentrações de PM2.5 entre 15 e 20 μg/m³, superando a média da estação chuvosa. O fenômeno, que ocorre entre dezembro e março, pode impactar a fertilidade do solo.