Marcelo Gleiser, físico premiado, expressou sua decepção com a humanidade na RIO INNOVATION WEEK, enfatizando a conexão com a natureza e criticando a crença de que a ciência resolverá todos os problemas.
O primeiro dia da RIO INNOVATION WEEK contou com a presença de personalidades como a atleta Rebeca Andrade e o piloto Sebastian Vettel. Durante o evento, o físico Marcelo Gleiser, ganhador do prêmio Templeton, expressou sua decepção com a humanidade após a pandemia de covid-19. Ele enfatizou a necessidade de uma maior conexão com a natureza e criticou a ideia de que a ciência pode resolver todos os problemas enfrentados pela sociedade.
Gleiser afirmou que a experiência da pandemia deveria ter ensinado a humanidade sobre humildade e respeito ao meio ambiente. Ele destacou que a ciência não deve ser vista como uma solução mágica para os desafios, especialmente em relação às mudanças climáticas. “A ciência está acoplada ao poder econômico e político. Não é uma santa, separada de outras coisas da sociedade”, disse o físico.
O palestrante também abordou a responsabilidade individual no cuidado com o meio ambiente, sugerindo que pequenas ações, como a redução de resíduos, podem ter um impacto significativo. Gleiser ressaltou a importância de manter o otimismo e acreditar que existe uma rede global de pessoas comprometidas com a sustentabilidade, afirmando que “não podemos deixar de ter fé na humanidade ou estaremos desistindo da nossa própria humanidade”.
Além disso, Gleiser propôs que a internet pode ser uma ferramenta poderosa para promover a conexão com a natureza. Ele sugeriu a criação de memes que possam se espalhar e amplificar uma visão otimista sobre o meio ambiente. O físico também mencionou que a busca por soluções sustentáveis não precisa estar em conflito com a lucratividade das empresas, destacando a economia circular como uma alternativa viável.
O físico enfatizou que é necessário coragem para inovar e que muitos líderes empresariais ainda hesitam em assumir riscos. “É preciso ter coragem de fracassar e errar porque isso faz parte da inovação. São poucos os CEOs que têm assumido esse risco”, afirmou Gleiser, sublinhando a importância de uma abordagem ousada para a sustentabilidade.
O evento, que conta com o Estadão como parceiro de mídia, é uma oportunidade para discutir e promover iniciativas que visem a inovação e a sustentabilidade. A união de esforços pode ser fundamental para apoiar projetos que busquem soluções criativas e sustentáveis, impactando positivamente a sociedade e o meio ambiente.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou partes da atualização da lei dos direitos das pessoas com deficiência, incluindo incentivos ao empreendedorismo e reestruturação da Secretaria de Educação Especial. O governo argumenta que os vetos visam evitar insegurança jurídica e conflitos com legislações vigentes. O Congresso Nacional ainda irá decidir sobre a manutenção ou derrubada dos vetos.
Diretora da Escola Municipal São Miguel, em Santarém (PA), é acusada de racismo institucional contra alunos indígenas Munduruku. O MPF pede seu afastamento e investiga comportamentos discriminatórios.
A Bancada Feminista do PSOL acionou o Ministério Público para garantir apoio financeiro a delegados do interior na 5ª Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial, após pedido de auxílio ser negado. O evento, que ocorrerá no Memorial da América Latina, visa discutir políticas públicas para a população negra.
O Instituto Motiva, sob a liderança de Renata Ruggiero, investirá R$ 750 milhões em projetos sociais até 2035, destacando a inclusão de comunidades caiçaras e quilombolas na Flip e na COP 30.
Em 2024, as Defensorias Públicas no Brasil atenderam cerca de 29 milhões de pessoas, destacando-se o aumento de acessos ao aplicativo após uma cena de novela, evidenciando sua relevância social. As políticas de austeridade têm cortado investimentos em serviços essenciais, agravando desigualdades. A Defensoria Pública, com orçamento de apenas 0,21% dos fiscais estaduais, busca garantir acesso à Justiça.
Andréia Alves dos Santos, que sobreviveu a um choque hidroeletrolítico, destaca a importância da doação de sangue, que foi crucial para sua recuperação. A campanha Junho Vermelho visa conscientizar sobre esse gesto vital.