Uma pesquisa revela que 14% dos meninos brasileiros veem influenciadores digitais como referências masculinas, enquanto 46% desejam ajuda para se livrar de vícios em pornografia e games. O estudo, realizado pelo Instituto Papo de Homem, destaca a escassez de modelos positivos e a necessidade de diálogo sobre masculinidade saudável.
Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Papo de Homem, com apoio do Pacto Global da ONU, revela que 14% dos meninos brasileiros entre treze e dezessete anos consideram influenciadores digitais como suas principais referências masculinas. Além disso, um em cinco adolescentes se declara viciado em games ou pornografia, e 46% deles desejam ajuda para superar esses vícios. Esses dados destacam a escassez de referências masculinas positivas na vida desses jovens.
O fundador do Instituto Papo de Homem, Guilherme Valadares, enfatiza que muitos meninos enfrentam um "caldeirão de rejeição, culpa e raiva", exacerbado pela falta de diálogo sobre sentimentos. O estudo, que coletou respostas de quatro mil adolescentes em 2023, também mostra que 40% se consideram viciados em celulares, enquanto 21,6% mencionam dependência de games e 18,97% de pornografia.
Valadares aponta que a maioria dos meninos não se sente à vontade para discutir suas emoções, seguindo a tradição de que homens não falam sobre seus sentimentos. A pesquisa indica que 60% dos meninos convivem com poucos ou nenhum homem que considerem um bom exemplo de masculinidade. Além disso, metade deles não tem certeza se seus pais os amam, o que agrava a crise de identidade masculina.
O projeto "Meninos: Sonhando os Homens do Futuro" busca abordar essas questões por meio de programas em escolas e centros esportivos, além de uma expedição na natureza programada para 2024. Durante essa expedição, os adolescentes participarão de atividades físicas, meditação e discussões sobre masculinidade, que serão documentadas em um filme a ser lançado no final do ano.
Valadares destaca que a cultura da "zoeira", machismo e homofobia ainda permeiam a vida desses meninos, que muitas vezes associam masculinidade à agressividade. É fundamental que eles vejam alternativas de masculinidade que incluam cuidado, emoções e vulnerabilidade. O psicólogo Marlon Nascimento ressalta a importância de discutir a masculinidade saudável, questionando como desconstruir o machismo e reconstruir o masculino.
Os dados da pesquisa revelam que a maioria dos meninos, independentemente da cor da pele, deseja aprender a tratar as mulheres com respeito. Essa busca por referências positivas e diálogo é essencial para moldar uma nova geração. A união da sociedade civil pode ser um passo importante para apoiar iniciativas que promovam a saúde mental e a construção de uma masculinidade saudável entre os jovens.
A Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável implementou fiscalização com espiãs para garantir que motoristas de ônibus respeitem o direito à gratuidade no transporte para idosos. Desde o início do ano, o canal 1746 recebeu 2.446 reclamações sobre desrespeito, resultando em multas de R$ 190 para os infratores.
Carlos Roberto da Silva Lucas, militar reformado, ignorou a hipertensão e enfrentou complicações graves, incluindo hemodiálise e transplante renal. Ele agora alerta sobre a importância do tratamento precoce.
InovaHC lidera projeto para testar interoperabilidade entre hospitais e laboratórios no Brasil, permitindo acesso a prontuários médicos com autorização do paciente em até 120 dias. A iniciativa visa melhorar a eficiência do atendimento e reduzir desperdícios no sistema de saúde.
Ana Lisboa, gaúcha e ex-advogada, transformou sua trajetória de superação em um negócio de sucesso, liderando o Grupo Altis, que já impacta 100 mil alunos em 72 países e prevê faturar R$ 50 milhões em 2024.
O palacete do Parque Lage, no Rio de Janeiro, iniciará sua primeira reforma em quase cem anos, visando melhorias estruturais e de acessibilidade, enquanto a Escola de Artes Visuais restringirá o acesso turístico durante a semana. As obras, com custo de R$ 21,4 milhões, devem ser concluídas até junho de 2026 e incluem a recuperação do edifício histórico e a criação de novas salas de aula. O restaurante será fechado e a visitação será discutida com a comunidade.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizará uma audiência pública em 26 de agosto para discutir políticas voltadas à população em situação de rua. O evento, promovido pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelo Núcleo de Enfrentamento à Discriminação, busca garantir transparência e fomentar o diálogo entre a sociedade civil e o governo. A programação inclui a apresentação de estudos técnicos e ações governamentais, além de espaço para manifestações da comunidade. A ata será disponibilizada no portal do MPDFT em até 60 dias.