O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) autorizou o Estudo de Viabilidade Técnica do Canal de Integração do Sertão Piauiense, que transporá águas do rio São Francisco. A obra beneficiará 42 municípios e cerca de um milhão de pessoas, buscando garantir segurança hídrica em áreas afetadas pela seca. O custo do estudo é de R$ 8,5 milhões e será apresentado em audiência pública na Assembleia Legislativa do Piauí.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) autorizou o Estudo de Viabilidade Técnica (EVT) para o Canal de Integração do Sertão Piauiense. Este projeto visa a transposição das águas do rio São Francisco para os rios Piauí e Canindé, com o intuito de proporcionar segurança hídrica a comunidades que enfrentam a seca no semiárido piauiense. A iniciativa beneficiará diretamente 42 municípios e, indiretamente, toda a bacia dos rios Piauí e Canindé, abrangendo 89 cidades.
Bruno Cravo, diretor do Departamento de Projetos Especiais do MIDR, destacou que o projeto faz parte do Eixo Oeste da transposição e conectará o reservatório de Sobradinho, na Bahia, às bacias mencionadas. O EVT será realizado com base em um contrato de consultoria já existente, e a fase de planejamento está prestes a ser concluída, com início das atividades de coleta de dados de campo e de gabinete.
O custo estimado do Estudo de Viabilidade Técnica é de R$ 8,5 milhões. O deputado estadual Franzé Silva (PT) anunciou uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Piauí para a primeira quinzena de agosto, onde o plano de trabalho será apresentado e discutido com a bancada federal e entidades locais. O deputado enfatizou a luta contínua pela transposição, que visa acabar com a dependência de carros-pipa para o abastecimento de água.
Franzé Silva também ressaltou que a transposição representa uma alternativa significativa para enfrentar a escassez de água que afeta especialmente os piauienses no semiárido. O Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), já em andamento, é a maior obra hídrica do Brasil, com o objetivo de garantir segurança hídrica a 12 milhões de pessoas em 390 municípios de quatro estados nordestinos.
O PISF abrange 477 quilômetros de extensão e inclui a construção de aquedutos, estações de bombeamento, reservatórios e linhas de transmissão. O túnel Cuncas I, com 15 quilômetros, é o maior da América Latina para transporte de água. As obras do PISF estão em andamento em diversos municípios, tanto no Eixo Norte quanto no Eixo Leste, com um impacto significativo na vida das comunidades atendidas.
Iniciativas como a do Canal de Integração do Sertão Piauiense são fundamentais para a melhoria das condições de vida no semiárido. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar projetos que visem a segurança hídrica e o desenvolvimento sustentável da região, garantindo que mais pessoas tenham acesso à água potável e a uma vida digna.
Desastres climáticos no Brasil aumentaram drasticamente, com chuvas extremas dobrando entre 2020 e 2023, resultando em perdas econômicas de R$ 10,76 bilhões, afetando especialmente a agricultura.
A Floresta Nacional de Brasília (Flona) se destaca como um refúgio para atividades ao ar livre, atraindo cerca de oitenta mil visitantes anualmente, com trilhas melhoradas e infraestrutura acessível. Os taguatinguenses valorizam a Flona, que abrange 5,6 mil hectares e é vital para o abastecimento de água do Distrito Federal. Com cinco trilhas, incluindo a Sucupira, de 36 quilômetros, o local se tornou mais seguro e convidativo, promovendo saúde e lazer.
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a suspensão das obras no Parque Nacional de Jericoacoara, Ceará, até a conclusão de estudos ambientais, citando riscos à fauna e flora locais. A concessionária Urbia + Cataratas Jericoacoara não se manifestou.
A pré-COP em Bonn revelou desconfiança nas negociações climáticas, com dificuldades em consenso sobre financiamento e a Meta Global de Adaptação, além de restrições à participação da sociedade civil. A conferência, que prepara a COP30 em Belém, enfrentou intensas divergências e censura em protestos, destacando a necessidade de ampliar a participação e garantir financiamento justo para enfrentar as mudanças climáticas.
A Biofábrica de Corais, em Porto de Galinhas, salvou 20% das colônias de corais após uma onda de branqueamento global, recebendo reconhecimento da Unesco como projeto exemplar na Década do Oceano.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deve decidir sobre a legalidade de licenças para desmatamento no Pantanal, com um caso envolvendo 20,5 mil hectares pronto para julgamento. A nova lei estadual exige licenças mais rigorosas.