O Ministério da Saúde lançou o programa Agora Tem Especialistas, com 1.700 vagas para médicos, visando reduzir a espera por atendimentos no SUS e aprimorar a formação profissional. As inscrições vão até 28 de julho.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (24), a abertura de um edital inédito para a formação e provimento de médicos especialistas. Essa iniciativa faz parte do programa Agora Tem Especialistas, que visa diminuir o tempo de espera por atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Os médicos interessados têm até 28 de julho para se inscrever na plataforma da UNA-SUS, com as atividades iniciando em setembro.
O edital oferece um total de 1.700 vagas, sendo 635 imediatas e 1.143 para cadastro reserva. Essa ação busca aumentar a presença de especialistas em regiões carentes, garantindo acesso integral aos serviços do SUS e evitando longos deslocamentos da população em busca de atendimento especializado.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que esta é a primeira vez que um programa é lançado com foco na atração de médicos especialistas para a Atenção Especializada da rede pública. Após o sucesso do Programa Mais Médicos, que formou e contratou médicos de família, o Agora Tem Especialistas se propõe a investir no aprimoramento de profissionais já qualificados.
Os participantes do programa terão a oportunidade de realizar atividades práticas em hospitais e policlínicas da rede pública. Serão oferecidos 16 cursos de aprimoramento, com 16 horas semanais dedicadas à prática assistencial e mais 4 horas de atividades educacionais, incluindo mentoria remota e imersões em serviços de referência nas especialidades prioritárias, como oncologia e ginecologia.
Cada curso terá duração de 12 meses e será conduzido por profissionais de excelência dos hospitais do PROADI-SUS e da Rede Ebserh. Essa abordagem prática é um diferencial que visa garantir que os médicos especialistas adquiram experiência em contextos reais de atendimento à saúde.
Iniciativas como essa são fundamentais para fortalecer o sistema de saúde pública e garantir que a população tenha acesso a cuidados médicos adequados. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem melhorar a saúde em comunidades carentes, promovendo um futuro mais saudável para todos.
Vacina contra chikungunya é aprovada pela Anvisa e será incorporada ao SUS. A iniciativa do Ministério da Saúde visa fortalecer o combate à doença, que já afetou 620 mil pessoas globalmente em 2024.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou diretrizes globais para o manejo clínico de arboviroses, como dengue e chikungunya, em resposta à crescente disseminação dessas doenças. O documento visa auxiliar profissionais de saúde na identificação e tratamento, especialmente em áreas com recursos limitados, destacando a importância de diferenciar os sintomas e oferecendo recomendações específicas para casos graves e não graves.
A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, destaca a urgência de discutir o câncer colorretal, que afeta cada vez mais jovens. A prevenção inclui hábitos saudáveis e exames regulares a partir dos 45 anos.
Brasil desenvolve vacina contra gripe aviária e inicia testes em humanos. Aumento de surtos leva à prorrogação do estado de emergência zoossanitária por 180 dias.
Cerca de um terço dos brasileiros acima de 35 anos apresenta gordura no fígado, segundo estudo da UFMG, UFRGS e USP, destacando a importância de hábitos saudáveis para a reversibilidade da condição.
O Ministério da Saúde anunciou que o Implanon, um implante hormonal contraceptivo, será disponibilizado no SUS em 2023, com a meta de atender 500 mil mulheres até 2026. O método é altamente eficaz, com taxa de falha de apenas 0,05%.