O Ministério Público de São Paulo investiga o prefeito Ricardo Nunes e três secretários por possível improbidade administrativa relacionada ao despejo do Teatro de Contêiner Mungunzá. A gestão municipal notificou o teatro para desocupar o espaço, alegando necessidade para um projeto de moradia social, mas a decisão gerou forte reação no meio cultural, incluindo uma carta da atriz Fernanda Montenegro. O inquérito apura a falta de diálogo e possíveis abusos de poder, enquanto a Prefeitura afirma ter oferecido uma nova área para o teatro.
O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito nesta segunda-feira, dia 23, para investigar o prefeito Ricardo Nunes e três secretários municipais por possível improbidade administrativa. A investigação está relacionada à tentativa de despejo do Teatro de Contêiner Mungunzá, que opera desde 2016 na rua dos Gusmões, no centro da cidade. A Prefeitura de São Paulo afirmou que ofereceu uma área maior à companhia e que está aberta a negociações.
Em maio, a gestão municipal notificou o grupo teatral, dando um prazo de quinze dias para desocupar o terreno. A justificativa para o despejo é a construção de um "hub de moradia social" na área. Essa decisão provocou uma forte reação no meio cultural, com a atriz Fernanda Montenegro enviando uma carta ao prefeito pedindo que reconsiderasse a medida.
O inquérito do Ministério Público investiga a possível violação de princípios constitucionais e abuso de poder por parte de agentes públicos. O órgão também menciona o risco de dano irreparável ao patrimônio público e social. Segundo o promotor Paulo Destro, é essencial aprofundar a investigação para verificar a legalidade e a transparência das ações da Prefeitura.
Além do prefeito, são alvos da investigação o secretário de Cultura, José Antonio Silva Parente, a secretária de Direitos Humanos, Regina Célia da Silveira Santana, e o subprefeito da Sé, Marcelo Vieira Salles. Desde sua instalação, o Teatro de Contêiner já realizou mais de quatro mil atividades culturais e abriga o Coletivo Tem Sentimento, que oferece oficinas de corte e costura para mulheres em situação de rua.
A Prefeitura reiterou que a proposta de transferência do Teatro para um novo endereço na região central ainda está em aberto, visando revitalizar a área com moradias e espaços de lazer. No entanto, a falta de diálogo efetivo com a companhia teatral é um ponto destacado pelo Ministério Público, que questiona a legitimidade da ação municipal.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas culturais que enfrentam desafios como esse. Projetos que promovem a cultura e o bem-estar social merecem ser estimulados e valorizados, garantindo que espaços como o Teatro de Contêiner continuem a existir e a contribuir para a diversidade cultural da cidade.
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