Moradores do edifício Três Américas, em São Paulo, lutam contra a derrubada de uma Ficus elastica de quase 70 anos, cuja autorização já venceu. A mobilização levou à suspensão da remoção, com o Ministério Público prometendo uma análise técnica antes de qualquer decisão final. A árvore, considerada patrimônio ambiental, gera polêmica entre os condôminos, divididos entre os que desejam mantê-la e os que defendem sua remoção por riscos à segurança.

Moradores do edifício Três Américas, localizado na Vila Buarque, em São Paulo, estão mobilizados para impedir a derrubada de uma Ficus elastica com quase setenta anos. A árvore, que proporciona sombra e beleza à praça, teve sua remoção autorizada pela prefeitura em 2024, mas essa autorização já expirou. A disputa entre os moradores que desejam preservar a árvore e aqueles que apoiam sua remoção tem gerado intensos debates.
Recentemente, a tentativa de corte da árvore, programada para o dia seis de abril, foi interrompida pela ação dos moradores. Eles questionaram a ausência de um representante da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) durante a operação, alegando que isso representava um risco à segurança da população. Desde então, o Coletivo Ambiental Vila Buarque tem se reunido com a Subprefeitura da Sé, onde foi informado que a autorização para a derrubada poderia ser cancelada.
A síndica do edifício, Vládia Cavalcante, afirmou que não houve comunicação oficial da administração condominial sobre a situação. A Subprefeitura confirmou que a autorização de supressão está vencida. O morador Rafael Alves destacou que a praça Rotary, onde a Ficus elastica está situada, é considerada patrimônio ambiental desde mil novecentos e oitenta e nove, o que reforça a necessidade de proteção da árvore.
O deputado Nabil Bonduki, vereador da cidade, também se manifestou sobre o assunto, ressaltando que a autorização para a derrubada foi baseada em uma análise superficial, sem um laudo técnico mais detalhado. Ele enfatizou que, embora a segurança seja prioridade, o manejo da árvore deve ser considerado, em vez da remoção total.
Em dois mil e quatorze, um galho da Ficus causou um acidente fatal, o que levanta preocupações sobre a segurança. A síndica, no entanto, argumenta que a árvore é uma espécie invasora e imprópria para ambientes urbanos, e que a remoção é a melhor solução. Ela mencionou que os condôminos planejam plantar uma nova árvore no mesmo local, caso a remoção seja confirmada.
Após denúncias ao Ministério Público de São Paulo, uma reunião foi realizada entre membros do coletivo e o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Fernando Cesar Bolque. O promotor garantiu que a remoção da árvore será suspensa até que uma análise técnica seja realizada. A Secretaria Municipal das Subprefeituras confirmou que o processo de remoção está sendo revisado. Nessa situação, a união da comunidade pode ser fundamental para garantir a preservação do patrimônio ambiental e promover ações que valorizem a natureza local.

Uma nova tecnologia cerâmica, desenvolvida pela UFMG e INT, captura até 17,2% do CO2 de caminhões, com meta de 30%. O projeto visa reduzir emissões e promover economia circular com CO2 reutilizado.

Uma mancha de óleo foi identificada no Rio Sarapuí, em Duque de Caxias, mobilizando técnicos do Inea e da prefeitura para contenção e monitoramento. A origem do vazamento ainda é desconhecida.

Estudo revela que interações de frugivoria na Amazônia permanecem empobrecidas após 20 anos de queimadas e desmatamento, comprometendo a biodiversidade e a regeneração florestal. A pesquisa, liderada pela bióloga Liana Chesini Rossi, destaca a perda de espécies e interações essenciais para a manutenção do bioma.

A re.green e a Nestlé uniram forças para restaurar 2 mil hectares da Mata Atlântica, plantando 3,3 milhões de árvores nativas em 30 anos, promovendo sustentabilidade e justiça climática. A iniciativa visa regenerar ecossistemas, proteger recursos hídricos e fortalecer comunidades locais.

O Circuito Litoral Norte de São Paulo destaca o ecoturismo com trilhas e experiências em Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, promovendo a biodiversidade local. A região, com 85% da Mata Atlântica preservada, oferece atividades ao ar livre e conexão com a natureza, atraindo turistas nos meses de outono e inverno.
Ibama capacita 49 profissionais em Ilhéus/BA para emergências ambientais, focando em derramamentos de óleo. A iniciativa visa fortalecer a resposta a crises ambientais no litoral nordestino.