O Ministério Público Federal (MPF) investiga a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) por irregularidades no descarte de resíduos no Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda. A empresa MCI Reciclagem e Comércio é citada por possíveis violações ambientais.

O Ministério Público Federal (MPF) iniciou, na semana passada, um inquérito para apurar irregularidades no descarte de resíduos siderúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) no Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. O procedimento investiga “possíveis irregularidades no descarte de resíduo agregado siderúrgico oriundo das escórias de aciaria”, resultantes das operações da CSN.
Os investigadores apontam indícios de que a empresa MCI Reciclagem e Comércio não estaria cumprindo os requisitos ambientais e legais necessários para a destinação adequada dos resíduos. Essa situação pode afetar a faixa marginal de proteção do rio, uma área sensível que requer cuidados especiais para preservar o ecossistema local.
A CSN já enfrentou críticas anteriormente por suas práticas ambientais, especialmente em relação ao manejo de resíduos industriais. As investigações atuais refletem uma continuidade das preocupações sobre a atuação da empresa em áreas próximas a corpos d'água, levantando questões sobre a responsabilidade ambiental das indústrias no Brasil.
O inquérito do MPF busca esclarecer a extensão das irregularidades e determinar as responsabilidades da MCI Reciclagem e Comércio e da CSN. A investigação é um passo importante para garantir que as normas ambientais sejam respeitadas e que a saúde pública e o meio ambiente sejam protegidos.
As ações do MPF são fundamentais para assegurar que as empresas operem dentro da legalidade e respeitem as normas que visam a proteção ambiental. A sociedade civil tem um papel crucial nesse processo, podendo exigir maior transparência e responsabilidade das indústrias em suas operações.
Nesta situação, a união da comunidade pode ser vital para apoiar iniciativas que promovam a recuperação ambiental e a proteção dos recursos hídricos. Projetos que visem a conscientização e a preservação do meio ambiente devem ser incentivados, mostrando que a mobilização social pode gerar mudanças significativas.

O Brasil gera 81 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos anualmente, com apenas 4,5% reciclados. A economia circular pode criar 244 mil empregos até 2040 e impactar R$ 10 bilhões na economia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a destinação de R$ 825,7 milhões ao Ibama para o projeto FortFisc, que visa fortalecer a fiscalização ambiental na Amazônia. A iniciativa, que conta com a presença de autoridades como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, busca modernizar a resposta ao desmatamento ilegal e se alinha a diretrizes ambientais do governo. O projeto inclui a aquisição de aeronaves, drones e sistemas digitais, prometendo ampliar a presença do Estado na região e contribuir para a meta de desmatamento zero até 2030.

O desmatamento na Mata Atlântica caiu 14% em 2024, mas ainda é considerado elevado. A agricultura e desastres naturais, como a tempestade no Rio Grande do Sul, foram os principais responsáveis pela destruição. O governo lançou um plano até 2027 para combater o desmate.

A Lei do Combustível do Futuro, aprovada em 2024, promete investir R$ 1 trilhão em biocombustíveis, ampliando a produção de etanol e biodiesel e fortalecendo a matriz energética renovável do Brasil.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram um cimento verde com fibras vegetais que absorve 100 kg de CO2 por metro cúbico, utilizando óxido de magnésio como ligante, aumentando resistência e durabilidade. Essa inovação pode contribuir significativamente para a descarbonização da construção civil no Brasil.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou a alta dos preços de hospedagem em Belém para a COP-30, chamando a situação de "extorsão", enquanto elogiou os vetos de Lula ao projeto de licenciamento ambiental.