O Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque reabre após doze anos, com reformas e um acervo digitalizado na plataforma Tainacan, promovendo a cultura indígena e atraindo turistas. A iniciativa visa fortalecer a identidade cultural e as relações entre indígenas e visitantes.
Após doze anos fechado, o Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque reabrirá suas portas ao público no próximo sábado. A reabertura ocorre após uma ampla reforma realizada pela gestão do governador Clécio Luís, no Amapá. O museu, que leva o nome de um peixe amazônico e de um padrão gráfico local, possui quatro salas de exposição, um espaço para produção audiovisual indígena, uma sala de espetáculos e infraestrutura para atender artistas de diversas áreas.
A reforma do Museu Kuahí é parte de um esforço do governo para preservar e promover a cultura indígena na região, além de incentivar o turismo local. O governador Clécio Luís afirmou que “a reabertura do Kuahí celebra um novo momento que fortalece as manifestações artísticas e culturais da região”. O novo espaço visa estimular a interação entre os povos indígenas e os visitantes, promovendo a visibilidade de saberes, artefatos e práticas culturais essenciais para a identidade indígena.
Um dos principais destaques do museu é que ele se tornará o primeiro do Brasil a ter um acervo digitalizado na plataforma Tainacan, um software livre e gratuito. Essa iniciativa permitirá um acesso mais democrático ao patrimônio cultural de Oiapoque, beneficiando pesquisadores, estudantes e o público em geral, independentemente de sua localização.
A região do Oiapoque abriga os povos indígenas Karipuna, Galibi Marworno, Galibi Kali’na e Palikur, que vivem em harmonia em Terras Indígenas como Uaçá, Galibi e Juminã. Esses povos compartilham uma rica história de contato e intercâmbio cultural, mantendo suas identidades preservadas. O museu se torna, assim, um espaço vital para a valorização e a promoção dessas culturas.
A reabertura do Museu Kuahí representa uma oportunidade significativa para a valorização da cultura indígena e a promoção do turismo na região. Com a digitalização do acervo, o museu se posiciona como um modelo de acessibilidade e inovação, permitindo que mais pessoas conheçam e respeitem a diversidade cultural dos povos indígenas.
Iniciativas como a reabertura do Museu Kuahí devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois fortalecem a cultura local e promovem a inclusão. A união em torno de projetos culturais pode fazer a diferença na preservação e valorização das identidades indígenas, garantindo que essas ricas tradições continuem a ser celebradas e respeitadas.
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