O Museu Nacional reabre parcialmente após sete anos, com reforma de R$ 517 milhões e exposição de peças recuperadas, como o meteorito Bendegó e um esqueleto de cachalote. A nova fase promete revitalizar a cultura e a história.

O Museu Nacional, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, reabriu parcialmente suas portas ao público em 2 de agosto de 2023, após um fechamento de sete anos devido a um incêndio devastador em 2018. A reabertura representa um marco significativo para a instituição, que passou por uma reforma orçada em R$ 517 milhões, com previsão de conclusão até o final de 2027. O financiamento foi viabilizado por meio de parcerias entre empresas públicas e privadas, incluindo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a UNESCO e o Instituto Cultural Vale.
A nova fase do museu inclui uma exposição temporária e a apresentação de peças recuperadas, como o meteorito Bendegó, que sobreviveu ao incêndio, e um esqueleto de cachalote de 15,7 metros, que agora está suspenso sob a nova claraboia do edifício. O meteorito, com 5,6 toneladas, se tornou um símbolo da resiliência do museu e é acompanhado por obras do artista visual indígena Gustavo Caboco, que reinterpretou a peça em uma série de trabalhos.
O Museu Nacional, fundado em 1818 e instalado no antigo Palácio de São Cristóvão, abriga um dos acervos mais importantes da América Latina, que contava com mais de 20 milhões de itens antes do incêndio. A Polícia Federal identificou um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado como a causa do acidente, que resultou na perda de fósseis, documentos históricos e artefatos indígenas. Contudo, parte dos fragmentos do crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas, foi recuperada.
A exposição “Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional” está disponível gratuitamente até 31 de agosto e oferece um percurso que articula natureza, patrimônio e arte. Os visitantes são recebidos pelo meteorito Bendegó logo na entrada, e a terceira sala da exposição é dedicada à história do museu e à restauração do palácio, com esculturas de mármore e imagens do processo de restauro.
Desde 2021, o museu tem ampliado seu acervo por meio do projeto Recompõe, que visa recuperar parte das coleções perdidas no incêndio. Já foram reunidas mais de 14 mil peças, incluindo fósseis, conchas e artefatos históricos, com o apoio de doações de instituições e famílias. Entre os itens recebidos, destaca-se o manto tupinambá, usado em cerimônias indígenas no século XVI, doado pelo Museu Nacional da Dinamarca.
A reabertura do Museu Nacional é um convite à sociedade para valorizar e apoiar a cultura e a educação. Projetos como esse devem ser estimulados pela união da comunidade, que pode contribuir para a recuperação e preservação do patrimônio cultural, garantindo que futuras gerações tenham acesso a esse importante legado.

A Companhia Mungunzá teve o prazo de desocupação do Teatro de Contêiner prorrogado em 60 dias pela gestão Ricardo Nunes, que também ofereceu um novo terreno e R$ 2,5 milhões em apoio. Após protestos e apoio de artistas, a prefeitura busca revitalizar a área com um projeto habitacional, enquanto a companhia se prepara para a mudança.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal promoveu o 1º Encontro dos Enfermeiros Responsáveis Técnicos da Atenção Primária à Saúde, reunindo 125 profissionais para discutir a importância do ERT nas UBSs. O evento, realizado em 30 de abril, destacou a gestão de resíduos na UBS Vila Planalto e a necessidade de fortalecer a atuação dos ERTs, conforme regulamentações recentes.

Empresas brasileiras intensificam ações sociais no inverno com campanhas de arrecadação de agasalhos e alimentos. Destaques incluem o Colégio Visconde de Porto Seguro, Thales, Aramis e Grupo Casas Bahia, que promovem iniciativas criativas e solidárias.

A Fundação Ecológica Cristalino (FEC) expande suas iniciativas de educação ambiental, impactando mais de 11 mil estudantes em Alta Floresta, com foco em queimadas e mudanças climáticas. Os projetos visam sensibilizar crianças e jovens sobre a importância da conservação da Amazônia.

De 26 a 29 de junho, Paraty (RJ) sedia a 8ª edição do Paraty Yoga Festival, com mais de 60 atividades gratuitas, promovendo ioga, autoconhecimento e inclusão social. O evento espera atrair mais de 4 mil participantes.

A morte de Juliana Marins, jovem brasileira, expõe os desafios enfrentados por mulheres negras em viagens, como racismo e machismo. Iniciativas como o Bitonga Travel buscam mudar essa realidade.