O Índice de Desenvolvimento Humano das Consultoras de Beleza (IDH-CB) da Natura atingiu 0,653, o maior desde 2014, impulsionado pela inclusão das vendedoras da Avon e iniciativas de inclusão financeira.
A Natura divulgou os resultados do Índice de Desenvolvimento Humano das Consultoras de Beleza (IDH-CB) do ciclo 2022-2024, que atingiu 0,653, um aumento de 3,3% em relação ao ciclo anterior. Este índice, que varia de 0 a 1, mede o bem-estar das consultoras, que são responsáveis por noventa por cento das vendas da empresa no Brasil. O crescimento foi impulsionado pela inclusão das vendedoras da Avon, adquirida pela Natura em 2020, e por iniciativas de inclusão financeira e digital.
Desde seu início em 2014, o projeto visa avaliar o impacto da empresa na vida das revendedoras. O IDH-CB acumulou um crescimento de 27% ao longo da década. A inclusão financeira, por meio de plataformas como o Emana Pay, tem sido fundamental. Esta ferramenta oferece serviços financeiros e educação sobre gestão de recursos, resultando em mais de um milhão de contas ativas e um aumento de oitenta por cento na receita das vendedoras.
A inclusão digital também se destacou, com uma avaliação de 0,874, e quase noventa por cento dos pedidos das consultoras sendo feitos online. O vice-presidente de negócios da Natura e Avon no Brasil, Agenor Leão, ressaltou que o acesso à educação e conteúdo pela Escola de Negócios tem contribuído para o aumento da renda das vendedoras, refletindo diretamente no crescimento do negócio.
Na área da saúde, as consultoras relataram um aumento de 4,5% na avaliação, impulsionado pela recuperação pós-pandemia. O lançamento do aplicativo Natura Saúde, que conecta as vendedoras a serviços médicos acessíveis, também teve um papel importante. As vendedoras têm direito a até quatro sessões de psicoterapia mensais, demonstrando o compromisso da empresa com a saúde mental.
A diversidade é uma prioridade para a Natura, com noventa e dois por cento das consultoras sendo mulheres, das quais cinquenta e sete por cento são negras. A empresa implementou ações para apoiar as consultoras negras, que historicamente enfrentam desafios maiores no mercado de trabalho. O IDH-CB desse grupo aumentou 4,4%, superando o crescimento geral, evidenciando a eficácia das iniciativas de inclusão.
Além disso, a Natura promoveu cursos sobre política para engajar as vendedoras em questões sociais. A iniciativa resultou em quatro mil candidaturas a cargos políticos, com quatrocentas vendedoras eleitas. O economista Flávio Comim, responsável pela formulação do IDH-CB, destacou a importância de entender a experiência de vida das consultoras. A união em torno de causas sociais pode gerar um impacto significativo na vida dessas mulheres, promovendo mudanças positivas em suas comunidades.
O governo federal reduziu o período de proteção do Bolsa Família de dois anos para um ano em caso de aumento de renda, priorizando famílias vulneráveis, especialmente mulheres com filhos pequenos. As mudanças visam aumentar a eficiência do programa e atender melhor quem realmente precisa, em um cenário de orçamento reduzido.
O Hospital Materno Infantil de Brasília oferece um curso gratuito para gestantes e acompanhantes, abordando cuidados essenciais com recém-nascidos. A iniciativa, que ocorre quinzenalmente, visa empoderar e preparar os futuros pais.
Foi inaugurado o Centro de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas do Brasil, com investimento de R$ 14,5 milhões, promovendo a pesquisa e valorização das culturas indígenas. A iniciativa, apoiada pela FAPESP e instituições acadêmicas, visa preservar e difundir a diversidade linguística e cultural dos povos originários, com protagonismo das comunidades.
Mais de 170 milhões de brasileiros enfrentam exclusão digital, como evidenciado pelo caso de Maria das Dores Santos, que foi impedida de pagar em dinheiro em uma padaria. A recusa de pagamento em espécie é ilegal e gera constrangimento.
A Federação Brasileira de Gastroenterologia lançou o Instituto Brasileiro para Estudo da Doença Celíaca (IBREDOC), um centro inovador para pesquisa e educação sobre a doença celíaca no Brasil. O IBREDOC, com sede em São Paulo, visa melhorar o diagnóstico e tratamento da condição, que afeta mais de dois milhões de brasileiros, muitos ainda sem diagnóstico. A iniciativa busca fortalecer a formação profissional e fomentar políticas públicas, respondendo à necessidade urgente de conscientização e capacitação na área.
Iniciativas como o "Living Lab" da Unicamp e a telecolposcopia em comunidades indígenas estão transformando o acesso à saúde no Brasil, permitindo consultas e exames a distância em áreas remotas. Essas ações visam reduzir desigualdades e ampliar o cuidado médico.