A Natura Ventures, sob gestão da VOX Capital, incorpora a Mango Materials em seu portfólio, reforçando sua estratégia de sustentabilidade e inovação com biopolímeros. A parceria visa substituir plásticos convencionais e criar um futuro regenerativo.

O fundo Natura Ventures, gerido pela VOX Capital, anunciou a inclusão da Mango Materials em seu portfólio. A startup norte-americana desenvolveu uma tecnologia que captura biometano para produzir poli-hidroxiácidos (PHA), um biopolímero renovável e biodegradável que pode substituir plásticos convencionais. Para a Natura, essa adição representa um avanço significativo em sua estratégia de criar um futuro regenerativo.
A diretora de Novos Negócios e Inovação Aberta da Natura, Cecília Ribeiro, destacou que a Mango Materials combina ciência avançada, escalabilidade e impacto positivo. O investimento está alinhado à vertical de Regeneração e Circularidade do Natura Ventures, que busca soluções inovadoras para reimaginar cadeias produtivas e aumentar o ciclo de vida dos materiais.
O biopolímero PHA é produzido a partir da captura de biometano, um gás que é até 20 vezes mais prejudicial ao clima do que o dióxido de carbono (CO2). Essa tecnologia transforma resíduos orgânicos em pellets biodegradáveis, que podem ser utilizados em embalagens cosméticas e fibras têxteis. A CEO e cofundadora da Mango Materials, Molly Morse, enfatizou que a missão da empresa é não apenas minimizar impactos, mas também reverter danos ao meio ambiente.
A parceria entre a Natura e a Mango Materials começou em 2018, quando a empresa brasileira identificou o potencial disruptivo da tecnologia da startup. Em 2020, a Natura já havia investido na Mango, colaborando no lançamento da linha Biome, que utiliza biopolímeros para reduzir o impacto ambiental.
Com a transferência da gestão da Mango para o Natura Ventures, o investimento anterior é reclassificado, reforçando a estratégia do fundo e diversificando sua atuação. A Natura já aplicou a tecnologia em produtos da linha Biome, que é 100% natural e livre de plástico.
Essa movimentação não apenas amplia a governança sobre o portfólio do fundo, mas também contribui para a redução do uso de plásticos convencionais nas embalagens. Projetos que buscam soluções sustentáveis, como o da Mango Materials, merecem apoio da sociedade civil, pois podem transformar a forma como consumimos e interagimos com o meio ambiente.

Fazenda no Mato Grosso desmatrou 1 mil hectares em área protegida, afetando onças pintadas. A JBS foi identificada como fornecedora indireta da propriedade.

Pesquisadores da USP e Unesp revelam que a combinação dos pesticidas acefato e diuron desregula membranas celulares de mamíferos, aumentando riscos à saúde. O estudo destaca a necessidade de regulamentação e prevenção.

Estudo revela a evolução da poluição por metais no Lago das Garças, destacando a queda do chumbo após 1986 e a persistência de outros metais, reforçando a necessidade de políticas ambientais eficazes.

A startup Food To Save, com seu aplicativo "Sacolas Surpresa", resgatou milhares de alimentos e evitou a emissão de 187 mil kg de CO², promovendo o consumo consciente em São Paulo. A parceria com a Fruta Imperfeita já resgatou mais de 300 toneladas de frutas e verduras.

Estudo revela quase três mil incêndios em lixões no Brasil, liberando seis milhões de toneladas de gases de efeito estufa anualmente. A situação, alarmante, afeta a saúde pública e o meio ambiente, exigindo ações urgentes.

O Cerrado é o primeiro bioma a receber o Landscape Accelerator – Brazil, que visa promover a agricultura regenerativa e reverter a degradação do solo, com potencial de gerar US$ 100 bilhões até 2050. A iniciativa, lançada em 2024, é uma parceria entre o WBCSD, Cebds e BCG, com apoio do Ministério da Agricultura. A implementação de práticas regenerativas em 32,3 milhões de hectares pode aumentar a produtividade em até 11% e reduzir emissões de carbono em 16%.