Estudo revela que neurogames melhoram em 21% a funcionalidade e 36,75% o aprendizado de idosos com comprometimento cognitivo leve, superando jogos digitais convencionais. Pesquisadores destacam a importância da neuroplasticidade.

Um estudo recente revelou que os neurogames, ou treinamentos cognitivos digitais, podem melhorar significativamente a cognição e a capacidade funcional de idosos com comprometimento cognitivo leve (CCL). A pesquisa, realizada por cientistas brasileiros e publicada na revista GeroScience, demonstrou que os participantes que utilizaram a plataforma BrainHQ apresentaram uma melhora de 21% no desempenho funcional e 36,75% no aprendizado em comparação com aqueles que jogaram jogos digitais convencionais.
Os neurogames são projetados para estimular funções cerebrais como memória, atenção e raciocínio, baseando-se nos princípios da neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar e melhorar. O professor Rogério Panizzutti, do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que o CCL é um estágio crítico, onde a independência funcional ainda é preservada, mas o declínio cognitivo já é perceptível.
O estudo envolveu 66 participantes com mais de 60 anos diagnosticados com CCL. Eles foram divididos em dois grupos: um utilizou neurogames e o outro jogou jogos digitais convencionais. Após 10 horas de intervenção, os resultados foram medidos pela Canadian Occupational Performance Measure (COPM), que avalia a percepção dos participantes sobre suas capacidades em realizar tarefas diárias.
Os resultados mostraram que os idosos que jogaram neurogames se sentiram mais capazes e apresentaram melhor desempenho em suas atividades cotidianas. Cíntia Monteiro Carvalho, primeira autora do estudo, ressalta que os neurogames também podem ser benéficos para jovens que desejam aprimorar a atenção durante os estudos.
A plataforma BrainHQ oferece mais de duas dezenas de exercícios organizados em categorias como atenção, memória e habilidades sociais. Os exercícios são adaptativos, ajustando-se ao desempenho do usuário. Embora a plataforma esteja disponível em português, é importante notar que o acesso requer uma mensalidade.
Os pesquisadores planejam novas investigações para explorar como a combinação de exercícios físicos e neurogames pode impactar os resultados cognitivos. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde mental e a qualidade de vida de idosos, especialmente aqueles em estágios críticos de comprometimento cognitivo.

O podcast "Pra Falar de Educação" aborda a alarmante situação da aprendizagem de matemática no Brasil, destacando a incapacidade de muitos estudantes em resolver problemas simples. A série, produzida pelo Estúdio Folha e Sesi-São Paulo, busca discutir soluções para reverter esse quadro crítico, que compromete o futuro profissional e cotidiano dos jovens.

As inscrições para o Fies do 2º semestre de 2025 iniciam em 14 de julho, com mais de 112 mil vagas, incluindo a nova modalidade Fies Social, que reserva 50% das vagas para alunos de baixa renda.

IgesDF capacita profissionais sobre direitos sociais de pessoas com autismo. O curso, realizado no Hospital Regional de Santa Maria, aborda legislações e estratégias de atendimento, com novas turmas programadas para abril.

A Fuvest respondeu a preocupações de estudantes sobre mudanças no vestibular, incluindo novos gêneros textuais na redação e reestruturação das questões. A fundação implementará um programa de escuta psicológica para ajudar os vestibulandos.

MEC lança Enamed, exame anual obrigatório para formandos em medicina, visando qualidade e seleção para residências. O Ministério da Educação (MEC) instituiu o Enamed, uma avaliação anual que será aplicada a todos os concluintes de medicina, com a primeira edição marcada para outubro deste ano. O exame tem como finalidade avaliar a qualidade do ensino e auxiliar na seleção para residências médicas. A prova, composta por cem questões objetivas, será obrigatória e quem não participar não poderá concluir o curso. As inscrições começam em julho, e os resultados serão divulgados em dezembro. Além disso, médicos formados poderão realizar a prova para concorrer a vagas de residência.

Cerca de 28% dos adolescentes brasileiros entre 15 e 17 anos acessaram pornografia online, gerando preocupações sobre saúde mental e relações interpessoais, segundo pesquisa de 2023. Especialistas alertam para a necessidade de educação sexual adequada e supervisão parental.