A prefeitura de Niterói atualizará o plano "Niterói Que Queremos" até 2050, iniciando consulta pública em 30 de outubro e criando o Conselho da Cidade para abordar desigualdades e integrar os ODS da ONU.
A prefeitura de Niterói anunciou a atualização do planejamento estratégico da cidade, denominado Niterói Que Queremos (NQQ), com previsão de conclusão até 2050. O objetivo é definir prioridades que atendam aos novos desafios sociais, ambientais e econômicos, além de estruturar políticas públicas que reflitam as necessidades da população. A consulta pública, que começará em 30 de outubro, permitirá que os cidadãos participem ativamente na escolha de ações e iniciativas para a administração municipal.
No mesmo dia, será criado o Conselho da Cidade de Niterói, que reunirá representantes da sociedade civil e da gestão pública. Este conselho terá a missão de acompanhar a implementação do NQQ, com foco em diversidade territorial, étnico-racial e de gênero. O prefeito Rodrigo Neves destacou a importância de um processo participativo, afirmando que isso aumenta as chances de sucesso nas políticas públicas.
A atualização do NQQ também se propõe a aprofundar a análise das desigualdades em diferentes regiões de Niterói, levando em conta fatores como gênero, raça, etnia e território. Esses dados servirão como base para o diagnóstico e a definição de estratégias. Além disso, o plano integrará os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e dialogará com a Estratégia Brasil 2050, alinhando a cidade a agendas globais e nacionais.
Uma iniciativa adicional será o concurso de desenhos e redações para estudantes do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, com o intuito de envolver crianças e adolescentes na construção da cidade que desejam. A participação popular na consulta pública também contribuirá para a elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2026-2029, que conecta o planejamento estratégico de longo prazo aos instrumentos orçamentários anuais.
A primeira pesquisa Niterói Que Queremos foi realizada em 2013, com foco em segurança pública, gestão fiscal e resiliência climática. O prefeito Rodrigo Neves ressaltou que a atualização da pesquisa deve levar quatro meses e que os novos focos incluem a redução da desigualdade urbana e habitacional, a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e a integração do território, especialmente em mobilidade urbana.
Com a atualização do NQQ, a cidade de Niterói busca um futuro mais justo e sustentável. Projetos que visem a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na construção de um ambiente mais equitativo para todos.
O Brasil enfrenta um grave déficit na assistência psiquiátrica, com uma queda de 53% nos leitos do SUS e um aumento de 19% no setor privado, deixando os mais pobres sem acesso a cuidados adequados. A situação se agrava com o aumento de transtornos mentais pós-pandemia, evidenciando um abismo assistencial que privilegia os ricos.
A presidente da Funai, Joenia Wapichana, visitou o Museu Nacional dos Povos Indígenas para avaliar sua estrutura e mobilizar apoio para a reabertura, após anos sem novas exposições devido a problemas financeiros e estruturais.
Joélho Caetano, jovem de comunidade quilombola no Ceará, produz sorvete artesanal com ingredientes locais, enquanto outros inovam com óleo de coco e espumante de caju, promovendo a cultura alimentar regional.
Decisão do TRF-3 suspendeu empréstimos consignados para beneficiários do INSS com menos de 18 anos sem autorização judicial, após MPF considerar norma de 2022 ilegal e prejudicial. Quase quinhentos mil jovens enfrentam descontos em seus benefícios.
Julia DeVillers, após vencer um câncer anal em estágio 3, destaca a relevância do diagnóstico precoce e da vacinação contra o HPV, que pode prevenir essa infecção silenciosa e mortal.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) celebrou o Dia do Assistente Social com um evento que discutiu a crise ambiental e seu impacto na saúde. A programação incluiu palestras e troca de experiências, destacando a importância da atuação dos assistentes sociais diante das emergências ambientais. A gerente de Serviço Social, Mariana Mota, enfatizou a necessidade de atualização constante para enfrentar os desafios que afetam a saúde da população.