Niterói se destaca no Brasil ao alcançar a terceira posição em saneamento básico, com 100% de cobertura de água e 95,6% de esgoto tratado, após investimentos de R$ 197 milhões. O prefeito Rodrigo Neves celebra o resultado como fruto de planejamento e parcerias.
Niterói conquistou a terceira posição no ranking nacional de saneamento básico, conforme divulgado pelo Instituto Trata Brasil. A cidade avançou quatro posições em relação ao ano anterior e é a única do estado do Rio de Janeiro entre as dez melhores do levantamento, que analisa cem municípios com base em indicadores como abastecimento de água e tratamento de esgoto. Atualmente, Niterói possui 100% da população atendida por rede de abastecimento de água e 95,6% de cobertura na coleta de esgoto.
O estudo revela que Niterói também se destaca na redução das perdas de água, que caíram de 25% em 2024 para menos de 20% em 2025. Essa diminuição representa uma economia significativa de 361 litros de água por ligação, diariamente. Entre 2019 e 2023, foram investidos cerca de R$ 197 milhões em melhorias no setor de saneamento, com foco na ampliação de redes e modernização de equipamentos.
A operação do sistema de saneamento em Niterói é realizada pela concessionária Águas de Niterói, do Grupo Águas do Brasil. A empresa implementa o programa Água de Valor, que visa a melhoria contínua da rede de distribuição. Este plano inclui ações como a substituição de redes antigas e o uso de tecnologia avançada para detectar vazamentos invisíveis, utilizando um sistema de inteligência artificial desenvolvido por uma startup.
O diretor-executivo da Águas de Niterói, Bernardo Gonçalves, destacou que o programa é aplicado em todas as concessionárias do Grupo Águas do Brasil, com o objetivo de reduzir ainda mais os índices de perdas. Niterói é uma das apenas 11 cidades brasileiras que alcançaram 100% de serviços universalizados em abastecimento de água, conforme o ranking do Trata Brasil de 2025, que se baseia em dados de 2023.
Apesar do reconhecimento, a cidade ainda enfrenta desafios, como a meta de atingir 100% de cobertura de esgoto nos próximos anos. O prefeito Rodrigo Neves enfatizou que o resultado é fruto de um planejamento estratégico e de parcerias público-privadas. Ele reafirmou o compromisso da gestão municipal com a preservação ambiental e a saúde da população, destacando que atualmente 96% do esgoto é tratado.
O novo ranking também evidencia desigualdades no acesso ao saneamento, com várias cidades da região amazônica apresentando baixo desempenho. Em contraste, as cidades do Sudeste e do Sul dominam as melhores posições. Essa situação ressalta a importância de investimentos contínuos em saneamento. Nessa perspectiva, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que busquem melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida nas comunidades menos favorecidas.
Um seminário em São Cristóvão (SE) capacitou órgãos de cinco municípios sergipanos sobre as ferramentas DOF+ e Sinaflor+, promovendo uma gestão mais eficiente dos recursos florestais. O evento, realizado na Universidade Federal de Sergipe, contou com a participação de representantes locais e da Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe (Adema).
Uma frente fria se aproxima da Região Sul do Brasil, trazendo temporais e queda acentuada de temperatura, com rajadas de vento de até 100 km/h. As áreas mais afetadas incluem o centro-oeste do Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina e Paraná. A previsão é de que as temperaturas caiam mais de 15°C até sexta-feira, afetando também São Paulo e Rio de Janeiro.
Apenas 7,5% das áreas vitais para a megafauna marinha estão protegidas, segundo o projeto MegaMove, que envolve 376 cientistas de 50 países. A degradação dos oceanos exige ações urgentes para preservar a biodiversidade.
O Projeto de Lei 2.159/2021, conhecido como "PL da Devastação", pode ser aprovado na Câmara dos Deputados, gerando preocupações sobre impactos ambientais e a exclusão da participação social. Fabio Feldmann critica a proposta, afirmando que ela ignora princípios fundamentais de prevenção e avaliação ambiental.
Uma frente fria avança pelo Sudeste, trazendo chuvas intensas e queda de temperatura. A partir do dia 27, uma onda polar pode provocar geadas e temperaturas negativas no Sul e Sudeste.
Pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego e do Instituto Nacional do Câncer revela que a poluição do ar causa mutações no DNA de não fumantes, elevando o risco de câncer de pulmão. O estudo, publicado na revista Nature, analisou mais de 800 tumores e encontrou alterações genéticas semelhantes às de fumantes, especialmente no gene TP53. A pesquisa destaca que a poluição está diretamente ligada ao aumento de mutações e ao envelhecimento celular, com telômeros encurtados. O câncer de pulmão, um dos mais letais, afeta 25% dos casos em não fumantes, evidenciando a urgência de políticas de saúde ambiental.