O Palácio Gustavo Capanema reabre em 20 de maio após R$ 84,3 milhões em reformas, com um novo espaço cultural e a biblioteca Euclides da Cunha, destacando sua importância modernista.
O Palácio Gustavo Capanema, um dos principais marcos da arquitetura modernista no Brasil, será reaberto ao público no dia 20 de maio, após mais de dez anos fechado para reformas. O investimento totalizou R$ 84,3 milhões, com foco na modernização e preservação do edifício, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou o local na manhã de terça-feira, acompanhada de outros representantes de instituições culturais. As obras, iniciadas em fevereiro de 2019, incluíram a recuperação da estrutura, modernização das instalações elétricas e hidráulicas, além de melhorias nos jardins projetados por Burle Marx.
O projeto prevê que o Palácio abrigue um novo espaço cultural, com um restaurante no terraço que oferecerá uma vista panorâmica do Centro. A estrutura será dividida em 60% para atividades culturais e 40% para a parte administrativa do Ministério da Cultura (MinC) e instituições vinculadas.
Além disso, o quarto andar do edifício receberá a biblioteca Euclides da Cunha, que contará com um acervo de 100 mil itens, incluindo livros e materiais relacionados à história musical do Brasil. O espaço será aberto à visitação pública, permitindo que a população tenha acesso a esse importante patrimônio cultural.
O Palácio, construído entre 1937 e 1945, foi projetado por Lucio Costa, com a colaboração de renomados arquitetos como Oscar Niemeyer. A reabertura do edifício está prevista para coincidir com a reunião de cúpula do Brics, que ocorrerá em julho, destacando ainda mais a relevância do local.
Essa revitalização do Palácio Gustavo Capanema representa uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar em torno de projetos culturais e sociais. A união de esforços pode garantir que iniciativas como essa continuem a prosperar, promovendo a cultura e a educação em nosso país.
Programa inédito de Elis Regina, gravado em 1967, revela sua versatilidade. Carlos Leite Guerra, amigo da cantora, trouxe à tona esse tesouro perdido, que mistura música e bate-papo descontraído.
Museu de Arte de Brasília celebra 65 anos da cidade com atividades gratuitas. O evento, de 19 a 21 de novembro, inclui contação de histórias, oficinas de arte e uma caminhada cultural, promovendo experiências inclusivas e artísticas para todas as idades.
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília receberá a temporada "Amazônia em movimento" do Corpo de Dança do Amazonas, com apresentações de 9 a 27 de outubro. Os ingressos custarão R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). A programação inclui seis espetáculos e uma oficina de dança contemporânea com Mário Nascimento, que visa promover intercâmbio cultural e formação de público. A companhia, que celebra 26 anos, já teve sucesso em Brasília e espera repetir a experiência.
O Ministério da Cultura autorizou a companhia Palavra Certa Arte e Conteúdo Ltda. a captar R$ 986.188 para o espetáculo "Caravaggio", que terá 24 apresentações em São Paulo até 31 de dezembro. A produção, com texto de Franz Keppler e direção de José Possi Neto, promete unir teatro e dança, explorando a vida do pintor italiano.
Alvaro Henrique lança o álbum "Brasiliense", reunindo composições inéditas que refletem a diversidade musical de Brasília, buscando consolidar sua identidade artística.
Captação via Lei Rouanet atinge R$ 302 milhões entre janeiro e março de 2025, superando recorde anterior em 70%. O incentivo cultural cresce, refletindo forte apoio a projetos.