Após a pandemia, as denúncias de violência sexual contra crianças aumentaram 49% em 2023, revelando o impacto do isolamento social e a necessidade urgente de fortalecer redes de proteção e denúncia.

Após a pandemia de COVID-19, o Brasil enfrenta um aumento alarmante nas denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. Em 2023, as notificações cresceram 49% em relação a 2022, refletindo a gravidade da situação. O fechamento de escolas e o isolamento social durante a pandemia dificultaram a identificação e o relato de abusos, levando a um aumento da subnotificação. Especialistas alertam que a crise sanitária não reduziu os abusos, mas silenciou as vítimas.
Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde, mostram que em 2019 foram registrados 34.212 casos de violência sexual contra crianças de zero a dezenove anos. Em 2020, esse número caiu para 29.269, uma redução de 14,4%. Essa queda não indica uma melhora, mas sim a dificuldade em identificar abusos em um contexto de distanciamento social. Em 2021, 83% dos agressores eram familiares ou conhecidos, e mais de 60% dos casos ocorreram em casa.
O Disque 100 registrou 9,6 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes até abril de 2023, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2024, o total de denúncias de todos os tipos de violência alcançou 289,4 mil, com uma média de 33 denúncias por hora, evidenciando a urgência da situação. A pandemia também intensificou o uso da internet por jovens, expondo-os a novos riscos, como assédio e extorsão.
Entre 2019 e 2022, a aliança global WeProtect reportou um aumento de 87% nos casos de violência sexual e psíquica nas redes sociais. Em 2022, cerca de 32 milhões de episódios foram registrados, incluindo assédio e criação de imagens sexualizadas. Uma análise de 165 estudos publicada no periódico Jama Pediatrics revelou que entre 8,5% e 15,1% das crianças já sofreram assédio sexual ao longo da vida, com as meninas sendo as principais vítimas.
É fundamental preparar profissionais da educação e da saúde para reconhecer sinais de violência e encaminhar as vítimas para redes de proteção. A qualificação desses profissionais e a melhoria na coleta de dados são essenciais para garantir um atendimento eficaz e um ambiente seguro para crianças e adolescentes. A ampliação dos esforços no combate à violência é urgente e necessária.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos. Projetos que visam apoiar vítimas de violência e promover a proteção infantil devem ser estimulados pela sociedade civil, garantindo que as crianças tenham acesso a um ambiente seguro e acolhedor.

A geração Z no Brasil enfrenta desafios como evasão escolar e desemprego, mas iniciativas como a jornada de socioaprendizagem do Espro oferecem capacitação e acolhimento social, promovendo inclusão e desenvolvimento.

Viola Davis preside o júri do prêmio Lights on Women's Worth no Festival de Cannes, promovendo a visibilidade de cineastas mulheres. Ela destaca que a falta de reconhecimento é o principal obstáculo para essas artistas.

Cacique Raoni, aos 93 anos, compartilhou sua história com estudantes e líderes globais, reafirmando seu compromisso com a paz e a autonomia em um documentário que narra sua trajetória em primeira pessoa.

No dia 19, o Projeto Aquarius realizará um concerto gratuito na Praça Mauá, celebrando os 100 anos do GLOBO e os 85 anos da Orquestra Sinfônica Brasileira, com grandes artistas da música brasileira. O evento, regido por Eduardo Pereira, reunirá Martinho da Vila, Roberta Miranda, Chico César e Iza, promovendo a diversidade musical e a inclusão cultural. A apresentação contará com clássicos da música brasileira, destacando a importância do projeto na formação de plateia e na valorização de diferentes estilos.

A novela "Vale Tudo" gerou um aumento expressivo de acessos ao aplicativo da Defensoria Pública, com 270 mil mulheres buscando informações sobre pensão alimentícia após uma cena impactante. A personagem Lucimar, interpretada por Ingrid Gaigher, busca judicialmente esse direito, evidenciando a importância da ficção na conscientização social. A advogada de família Bárbara Heliodora destaca que muitas mulheres desconhecem a possibilidade de recorrer à Justiça gratuitamente, e a cena trouxe à tona a responsabilidade compartilhada entre pais e mães.

A fibromialgia será oficialmente classificada como doença a partir de janeiro de 2026, garantindo direitos como cotas em concursos e isenção de IPI. A lei, sancionada por Luiz Inácio Lula da Silva, visa assegurar políticas públicas para os afetados.