O Pará se destaca como líder em investimentos sociais na Amazônia Legal, recebendo 59% dos recursos em 2023, com foco em emancipação de comunidades e propostas do CEBDS para maximizar impactos.
O Pará, que será a sede da COP30, destacou-se em 2023 ao receber 59% dos investimentos sociais na Amazônia Legal, conforme um novo mapeamento realizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Este levantamento abrangeu 67 projetos que visam gerar impacto positivo na região. O estudo revela que o Pará lidera em iniciativas voltadas para a emancipação e fortalecimento de comunidades locais, que representam 56% das ações empresariais analisadas.
Além disso, as áreas de educação e capacitação, proteção de direitos humanos e desenvolvimento econômico também foram contempladas, com percentuais de 13%, 10,8% e 10,8%, respectivamente. O CEBDS identificou um ambiente propício à cooperação, evidenciando sobreposições territoriais e temáticas. A proposta de criação de um Grupo de Impacto Social na Amazônia visa promover o intercâmbio de experiências e parcerias, maximizando o impacto dos investimentos na região.
O Pará se destacou significativamente, enquanto o Amazonas ficou em segundo lugar com 28 iniciativas e o Mato Grosso em terceiro com 17. Essa liderança do Pará é ainda mais relevante no contexto da Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, que ocorrerá em Belém, onde a Amazônia será o foco de soluções sustentáveis para a crise climática. O mapeamento também revelou que 66% das ações foram classificadas como voluntárias, indicando um avanço do setor empresarial em direção a práticas mais sustentáveis.
Anderson Ignácio, gerente de Natureza e Sociedade do CEBDS, destacou que esse dado demonstra um compromisso crescente do setor privado com o desenvolvimento sustentável do bioma, especialmente em um momento em que a agenda socioambiental enfrenta retrocessos. O amadurecimento do conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) no Brasil mostra que as empresas estão dispostas a ir além das exigências legais para contribuir com a redução das desigualdades e a inclusão econômica na região.
Entretanto, o estudo também apontou que os estados do Acre e Roraima ainda apresentam investimentos limitados, representando oportunidades estratégicas para a atuação empresarial na Amazônia. Além disso, algumas áreas temáticas, como mudanças climáticas, saúde, cidades sustentáveis e cultura, mostraram menor incidência nas ações mapeadas, sugerindo espaço para diversificação e ampliação do portfólio de projetos socioambientais.
Essa mobilização em torno de investimentos sociais no Pará é um exemplo de como a sociedade civil pode se unir para promover mudanças significativas. Projetos que visam a emancipação e o fortalecimento de comunidades locais merecem ser apoiados e ampliados, pois podem transformar realidades e contribuir para um futuro mais sustentável na Amazônia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que uma em cada seis pessoas no mundo enfrenta a solidão, resultando em mais de 871 mil mortes anuais. O relatório propõe ações para promover conexões sociais e lança a campanha "Knot Alone".
A inteligência artificial pode facilitar o acesso a cuidados ginecológicos para pessoas trans, mas requer dados inclusivos e políticas públicas que promovam a inclusão digital, alerta Marise Samama, ginecologista.
Lucy Barreto, aos 92 anos, continua ativa na LC Barreto, enfrentando desafios financeiros enquanto cuida de Luiz Carlos Barreto, com saúde debilitada. Ela destaca a importância do cinema brasileiro e novos projetos em andamento.
Ana Maria Gonçalves faz história ao ser eleita a primeira mulher negra da Academia Brasileira de Letras, destacando-se com seu livro "Um Defeito de Cor" e abrindo portas para maior diversidade literária.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina uma medida provisória para ampliar o atendimento no Sistema Único de Saúde, incorporando hospitais privados e criando novos cargos na Anvisa. A iniciativa visa reduzir as longas filas de espera, com pacientes aguardando em média 57 dias para consultas em 2024.
Em 2024, mais de 98% dos empregos formais foram ocupados por pessoas do Cadastro Único, com 75,5% sendo beneficiários do Bolsa Família. A Regra de Proteção garante parte do auxílio aos que ingressam no mercado.