Jornalista Tati Machado e atriz Micheli Machado relataram perdas gestacionais tardias, levantando discussões sobre complicações como hipertensão e diabetes, que podem resultar em óbitos fetais. Especialistas alertam para a importância do monitoramento da saúde materna.

A jornalista e apresentadora Tati Machado anunciou em suas redes sociais que, na última segunda-feira, teve uma perda gestacional na 33ª semana de gravidez. No mesmo dia, a atriz Micheli Machado também comunicou uma perda tardia, estando grávida de nove meses. Especialistas consultados explicam que, na fase final da gestação, as mortes podem estar ligadas a condições desenvolvidas durante a gravidez, como hipertensão e diabetes gestacional.
A médica Lícia Moreira, presidente do Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), destaca que a hipertensão gestacional é uma das principais causas de óbitos tardios. Ela explica que, após uma crise hipertensiva, ocorre vasoconstrição, reduzindo o fluxo sanguíneo da placenta para o feto e, consequentemente, a oxigenação. Isso pode levar à morte súbita do bebê, que pode parar de se mover devido à baixa oxigenação.
Além da hipertensão, a diabetes gestacional também pode causar complicações, como o deslocamento da placenta, que é comum em óbitos tardios. A médica alerta que outras condições, como infecções urinárias e rompimento da bolsa, também podem ser sinais de alerta para complicações. Enquanto abortos espontâneos no início da gestação estão frequentemente relacionados a problemas do feto, as perdas no último trimestre são majoritariamente ligadas a complicações maternas.
O médico Elias de Melo Junior, presidente da Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), ressalta que as mortes tardias são raras e geralmente ocorrem após o quarto mês de gestação. Ele menciona que a diabetes gestacional pode se desenvolver até a 34ª semana e que a hipertensão costuma aparecer por volta da 20ª semana, aumentando o risco de complicações.
O especialista também alerta que, mesmo com a pressão arterial normal, a morte tardia pode estar relacionada à trombofilia, que é a tendência à formação de coágulos que afetam a circulação da placenta. Após uma perda gestacional, a placenta frequentemente é enviada para análise, a fim de identificar possíveis malformações congênitas ou problemas cardíacos.
É fundamental que gestantes fiquem atentas aos sinais do bebê, especialmente após a 22ª semana, quando a movimentação se torna mais perceptível. A prática de exercícios físicos e o controle do ganho de peso são recomendados para prevenir complicações. Diante de situações como essas, a união da sociedade pode ser crucial para apoiar iniciativas que ajudem as famílias afetadas e promovam a conscientização sobre a saúde gestacional.
O ex-jogador Geovani Silva, ídolo do Vasco e da Desportiva Ferroviária, enfrenta grave estado de saúde após parada cardiorrespiratória e múltiplas paradas cardíacas. Ele foi internado na UTI e já possui histórico de problemas cardíacos e câncer.

O cirurgião torácico Julio Mott enfatizou a relevância do diagnóstico precoce do câncer de pulmão e os perigos do uso de vapes entre jovens, alertando sobre substâncias tóxicas. A prevenção e exames de rastreamento são essenciais.

A hipertensão arterial afeta milhões no Brasil, sendo uma das principais causas de doenças cardiovasculares. Abordagens naturais, como exercícios e dieta saudável, podem reduzir a pressão arterial sem medicamentos.

Pesquisadores da UFRGS revelaram que algoritmos de machine learning podem prever hospitalizações em pacientes diabéticos, destacando a combinação de XGBoost e Instance Hardness Threshold como a mais eficaz. Essa abordagem pode otimizar recursos e melhorar o cuidado ambulatorial.

Novas diretrizes clínicas abordam o tratamento de diabetes em gestantes, destacando a importância dos cuidados pré-concepcionais para evitar desfechos negativos. A Dra. Jennifer A. Wyckoff enfatiza que a avaliação da intenção de engravidar deve ser rotina nas consultas médicas.

A cantora gospel Sabrina Sá compartilhou comovente relato sobre seu diagnóstico de câncer de mama e início da quimioterapia, ressaltando a importância da prevenção e do apoio emocional. Ela enfatizou a necessidade de cuidados com a saúde, especialmente entre mulheres jovens, e expressou confiança na cura através da fé.