Pesquisadores da Esalq/USP utilizam medições de microclima por drones para avaliar o sucesso da restauração de florestas ribeirinhas, destacando a importância da umidade e altura das árvores. O estudo, publicado na revista Science of The Total Environment, revela que florestas maduras apresentam maior umidade e menor demanda hídrica, possibilitando o mapeamento de áreas para restauração e a formulação de políticas públicas para serviços ecossistêmicos.

Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) identificaram um novo método para avaliar o sucesso da restauração de florestas ribeirinhas. O estudo, publicado na revista Science of The Total Environment, utiliza medições de temperatura e umidade do ar realizadas por drones para analisar o microclima das áreas em regeneração.
Os resultados indicam que florestas mais maduras apresentam maior umidade e menor demanda hídrica atmosférica, além de árvores mais altas. O microclima, que se refere às condições climáticas em uma área específica, é considerado um indicador importante para a eficácia da restauração florestal, pois está diretamente ligado à regulação climática, um serviço essencial prestado pelas florestas.
O engenheiro florestal Bruno Moreira Felippe, primeiro autor do artigo, explica que o estudo permite mapear áreas para restauração com base nas condições microclimáticas. Além disso, os pesquisadores sugerem que indicadores como a biodiversidade aquática e a área basal das árvores podem ser utilizados para medir a saúde do ecossistema.
A pesquisa focou em florestas ripárias localizadas no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, onde foram avaliadas áreas em diferentes estágios de regeneração. Os dados foram coletados por meio de drones equipados com sensores que medem a temperatura da superfície, permitindo uma análise mais precisa das interações entre a vegetação e a atmosfera.
Os pesquisadores observaram que o aumento da altura das árvores está associado à redução do déficit de pressão de vapor (DPV), que indica a umidade do ar em relação ao seu potencial de saturação. Essa relação é crucial para entender como as florestas influenciam os processos ecológicos e hidrológicos na região.
O estudo destaca a importância de desenvolver políticas públicas que incentivem a conservação e restauração de ecossistemas, beneficiando proprietários de terras e comunidades locais. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a recuperação de áreas degradadas e a preservação da biodiversidade.

Desmatamento na Amazônia Legal aumentou 4% entre agosto de 2024 e julho de 2025, enquanto Cerrado e Pantanal apresentam recuperação significativa. Políticas ambientais e queimadas extremas são fatores críticos.

Pesquisas da Embrapa Algodão e Santa Anna Bioenergia no Brasil exploram a Agave tequilana para etanol, biomassa e alimentação animal, visando inovação e sustentabilidade no Semiárido. O projeto, que inclui parcerias com instituições mexicanas, busca otimizar o cultivo e a mecanização, contribuindo para a bioeconomia e a redução de desigualdades regionais.

A energia das ondas do mar se destaca como uma alternativa viável na transição energética, com potencial de gerar até 29.500 TWh anuais, mas enfrenta desafios de custo e tecnologia. Embora a energia das ondas possa complementar a matriz energética brasileira, com um potencial estimado entre 50 GW e 70 GW, os altos custos iniciais e a necessidade de inovações tecnológicas ainda são barreiras significativas.

Entre 2020 e 2023, 83% das cidades brasileiras enfrentaram desastres relacionados a chuvas extremas, afetando 3,2 milhões de pessoas anualmente, um aumento alarmante em relação à década de 1990. Especialistas apontam o aquecimento global como causa.

Técnicas de manejo podem acelerar em até 13 anos o corte de árvores nativas, aumentando a produtividade da restauração florestal no Brasil, segundo pesquisa liderada por Pedro Medrado Krainovic. Essa abordagem visa atrair proprietários rurais e reduzir a pressão sobre biomas como a Amazônia, contribuindo para a meta de restaurar 12 milhões de hectares até 2030.

Uma operação de fiscalização em Ceilândia e São Sebastião apreendeu 34 aves silvestres em cativeiro clandestino e materiais de pesca predatória, resultando na autuação do responsável por crime ambiental. A ação visa proteger a fauna e flora do Cerrado.