Pesquisadores da Esalq/USP utilizam medições de microclima por drones para avaliar o sucesso da restauração de florestas ribeirinhas, destacando a importância da umidade e altura das árvores. O estudo, publicado na revista Science of The Total Environment, revela que florestas maduras apresentam maior umidade e menor demanda hídrica, possibilitando o mapeamento de áreas para restauração e a formulação de políticas públicas para serviços ecossistêmicos.

Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) identificaram um novo método para avaliar o sucesso da restauração de florestas ribeirinhas. O estudo, publicado na revista Science of The Total Environment, utiliza medições de temperatura e umidade do ar realizadas por drones para analisar o microclima das áreas em regeneração.
Os resultados indicam que florestas mais maduras apresentam maior umidade e menor demanda hídrica atmosférica, além de árvores mais altas. O microclima, que se refere às condições climáticas em uma área específica, é considerado um indicador importante para a eficácia da restauração florestal, pois está diretamente ligado à regulação climática, um serviço essencial prestado pelas florestas.
O engenheiro florestal Bruno Moreira Felippe, primeiro autor do artigo, explica que o estudo permite mapear áreas para restauração com base nas condições microclimáticas. Além disso, os pesquisadores sugerem que indicadores como a biodiversidade aquática e a área basal das árvores podem ser utilizados para medir a saúde do ecossistema.
A pesquisa focou em florestas ripárias localizadas no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, onde foram avaliadas áreas em diferentes estágios de regeneração. Os dados foram coletados por meio de drones equipados com sensores que medem a temperatura da superfície, permitindo uma análise mais precisa das interações entre a vegetação e a atmosfera.
Os pesquisadores observaram que o aumento da altura das árvores está associado à redução do déficit de pressão de vapor (DPV), que indica a umidade do ar em relação ao seu potencial de saturação. Essa relação é crucial para entender como as florestas influenciam os processos ecológicos e hidrológicos na região.
O estudo destaca a importância de desenvolver políticas públicas que incentivem a conservação e restauração de ecossistemas, beneficiando proprietários de terras e comunidades locais. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a recuperação de áreas degradadas e a preservação da biodiversidade.

A série Conferências FAPESP 2025 retoma com a temática "Transição Energética", liderada por Thelma Krug, visando contribuir para a COP30 em Belém. O evento ocorrerá em 30 de maio, das 10h às 12h.

A Câmara dos Deputados afrouxou regras de licenciamento ambiental, gerando protestos. Apesar da redução do desmatamento, a degradação florestal aumentou mais que o dobro, com fogo como principal responsável.

Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante nas queimadas, com 30 milhões de hectares devastados, 62% acima da média histórica, destacando a Amazônia como o bioma mais afetado. O relatório do MapBiomas Fogo revela que a Amazônia e o Pantanal sofreram as maiores destruições, com a Amazônia respondendo por 52% da área queimada. A situação exige ações urgentes para mitigar os impactos das queimadas e proteger a biodiversidade.

A Funarj inicia o programa Eco Funarj com a instalação de cinco estações de energia solar no Teatro Mário Lago, promovendo sustentabilidade em teatros públicos. A inauguração será em 26 de outubro, com show de Sandra Sá.

Entre 12 e 17 de maio de 2025, o Ibama conduziu uma queima prescrita no Território Kalunga, em Goiás, utilizando tecnologia aérea para mitigar incêndios e preservar ecossistemas. A operação, em parceria com o Prevfogo e a Coaer, visou áreas de difícil acesso e promete reduzir riscos de grandes incêndios na próxima estiagem.

Comlurb implementará um plano de R$ 5 milhões para limpar o Complexo Lagunar de Jacarepaguá, criando dez Ecopontos e dois ecoboats, visando reduzir 299,8 toneladas de resíduos diários.