Pesquisadores desenvolveram uma nova estratégia com RNA mensageiro para ativar o HIV latente em células reservatório, oferecendo esperança para uma possível cura. O avanço, publicado na revista Nature Communications, surpreendeu os cientistas e pode revolucionar o tratamento do HIV, embora ainda precise ser testado em humanos.

Após quatro décadas de pesquisa, a busca pela cura do vírus da imunodeficiência humana (HIV) continua desafiadora. Apesar dos avanços nos tratamentos que permitem aos pacientes viverem de forma saudável, o vírus ainda se esconde em células reservatório, dificultando sua eliminação total. Recentemente, um estudo publicado na revista Nature Communications trouxe uma nova esperança ao desenvolver uma estratégia inovadora utilizando RNA mensageiro (mRNA) para ativar o vírus latente.
A pesquisa, liderada pela pesquisadora Paula Cevaal, do Instituto Doherty, demonstrou que é possível "acordar" o vírus escondido nas células, permitindo que o sistema imunológico o reconheça. Cevaal expressou surpresa com os resultados, afirmando que a equipe ficou "pasma" com a eficácia da abordagem. Essa técnica, inspirada em vacinas contra a Covid-19, pode representar um avanço significativo na luta contra o HIV.
O HIV se integra ao DNA das células do sistema imunológico, criando uma parte que reproduz o vírus e outra que permanece inativa, servindo como reservatório. Os tratamentos atuais controlam a infecção, mas não conseguem eliminar essas células reservatório. A nova estratégia visa ativar essas células, potencialmente permitindo que o sistema imunológico elimine o vírus de forma mais eficaz.
Entretanto, a pesquisa ainda está em estágios iniciais. Os testes foram realizados apenas em células isoladas em laboratório, e não há garantias de que a mesma eficácia será observada em humanos. Além disso, os pesquisadores ainda não sabem se ativar os reservatórios é suficiente para erradicar o vírus completamente.
Um dos avanços mais significativos da pesquisa foi o desenvolvimento de uma cápsula nanotecnológica que permite a entrega do mRNA diretamente nas células imunes. Essa inovação pode abrir portas não apenas para o tratamento do HIV, mas também para outras doenças que afetam essas células, como o câncer. A possibilidade de aplicar essa tecnologia em diferentes contextos médicos é promissora.
Enquanto a pesquisa avança, é fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que busquem soluções para o HIV e outras doenças. A mobilização em torno de projetos que promovam a pesquisa e o desenvolvimento de novas terapias pode ser crucial para transformar essas descobertas em tratamentos acessíveis e eficazes para todos.

Carla Prata, apresentadora e ex-bailarina, compartilha seu diagnóstico de miastenia gravis nas redes sociais, buscando apoio e informação para quem enfrenta a doença.
Mais de 27 milhões de alunos estão atualizando suas cadernetas de vacinação no Programa Saúde nas Escolas, com um aumento de 25% na adesão no Distrito Federal. A campanha vai até novembro.

O Brasil enfrenta um aumento precoce de casos de gripe, com hospitalizações por influenza A crescendo em várias regiões, enquanto a cobertura vacinal permanece alarmantemente baixa, em apenas 31,88%.

O Ministério da Saúde solicitará a inclusão da vacina contra chikungunya no SUS. Após aprovação da Anvisa, o imunizante do Instituto Butantan e Valneva visa combater a doença, que já causou 68,1 mil casos no Brasil desde 2014. A vacina, de dose única e indicada para adultos em risco, pode ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações.

Pessoas com IMC entre 30 e 35 poderão realizar cirurgia bariátrica com comorbidades, e adolescentes a partir de 14 anos com IMC acima de 40 também estão incluídos nas novas diretrizes do CFM. Essa mudança visa ampliar o tratamento da obesidade e suas complicações.

O Ministério da Saúde inicia a implementação do teste DNA-HPV no SUS, visando detectar o vírus antes de lesões, beneficiando milhões de mulheres e promovendo tratamento precoce. A tecnologia nacional será oferecida em 12 estados, com previsão de expansão até 2026.