Nos últimos dias, 47 pinguins-de-Magalhães juvenis foram encontrados encalhados no litoral paulista, com quatro vivos e 43 mortos, enquanto causas de óbito são investigadas pelo Instituto Argonauta. A presença de juvenis nesta época é comum, mas a população da espécie enfrenta riscos crescentes.
Nos últimos três dias, um total de 47 pinguins-de-Magalhães juvenis foram encontrados encalhados nas praias dos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela, no litoral de São Paulo. De acordo com o Instituto Argonauta, que coordena o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, apenas quatro desses animais estavam vivos e receberam atendimento veterinário, sendo encaminhados para reabilitação em centros especializados. Os outros 43 pinguins foram encontrados mortos e estão sendo analisados para determinar a causa do óbito.
Esses avistamentos marcam a primeira aparição da espécie na região em 2025. Os pinguins-de-Magalhães, que têm origem na Patagônia, costumam migrar para as praias paulistas entre junho e setembro, em busca de alimento e águas mais quentes. A coordenadora do projeto, Carla Beatriz Barbosa, destacou que a presença de juvenis debilitados é comum durante esse período migratório, e o monitoramento diário das equipes é fundamental para identificar rapidamente os casos que necessitam de atendimento.
As equipes do Instituto Argonauta realizam um trabalho contínuo de monitoramento da costa, documentando a ocorrência de animais marinhos e prestando assistência quando necessário. Barbosa enfatizou a importância do apoio da população, que deve acionar os canais corretos ao avistar um pinguim ou qualquer outro animal marinho encalhado, evitando assim ações que possam agravar a situação do animal.
O instituto orienta que, ao encontrar um pinguim encalhado, as pessoas não devem tocá-lo, oferecer comida ou tentar devolvê-lo ao mar, pois isso pode causar estresse adicional ao animal. A recomendação é entrar em contato com as autoridades ou equipes técnicas responsáveis pelo resgate, que podem ser acionadas pelo telefone 0800-642-3341.
Os pinguins-de-Magalhães têm um ciclo reprodutivo que envolve a postura de dois ovos entre outubro e novembro, com os filhotes sendo alimentados pelos pais nas primeiras semanas de vida. Após um mês, os pais buscam alimento sozinhos, enquanto os filhotes começam a formar grupos. Esses jovens pinguins vão para o mar com cerca de três meses e permanecem nele por cinco anos, retornando ao continente apenas para a troca de penas.
Ainda que a espécie não esteja ameaçada de extinção, sua população tem diminuído devido a fatores como poluição marinha, sobrepesca e mudanças climáticas. É essencial que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que visem a proteção e reabilitação desses animais, garantindo que possam continuar sua migração e reprodução de forma saudável.
A energia das ondas do mar se destaca como uma alternativa viável na transição energética, com potencial de gerar até 29.500 TWh anuais, mas enfrenta desafios de custo e tecnologia. Embora a energia das ondas possa complementar a matriz energética brasileira, com um potencial estimado entre 50 GW e 70 GW, os altos custos iniciais e a necessidade de inovações tecnológicas ainda são barreiras significativas.
O Brasil enfrentou perdas econômicas de US$ 5,355 bilhões por desastres naturais no primeiro semestre de 2025, representando 80% das perdas da América Latina, que totalizaram US$ 6,67 bilhões. A situação foi agravada por mudanças climáticas e infraestrutura precária.
O Brasil alcançou uma taxa de reciclagem de 97% de latas de alumínio em 2024, mas a exportação crescente de sucata ameaça a economia circular e a indústria local, afetando catadores e cooperativas.
O projeto do novo Centro de Treinamento do Santos, financiado pelo pai do jogador Neymar, ameaça 90 mil m² de vegetação nativa da Mata Atlântica e enfrenta forte oposição de moradores e ONGs. A construção, que não possui licenciamento ambiental, é vista como um retrocesso à preservação do bioma, já que a área é remanescente do Parque Estadual Xixová-Japuí. A resistência da comunidade e a falta de consulta pública levantam preocupações sobre os impactos ambientais.
Comlurb implementará um plano de R$ 5 milhões para limpar o Complexo Lagunar de Jacarepaguá, criando dez Ecopontos e dois ecoboats, visando reduzir 299,8 toneladas de resíduos diários.
Em 2024, o aproveitamento de resíduos recicláveis no Distrito Federal alcançou 55%, com o aumento de cooperativas de 20 para 31, refletindo um avanço significativo na coleta seletiva e inclusão social.