O MIDR destina R$ 60 milhões ao PDRSX para promover inclusão e sustentabilidade no Xingu. O investimento visa fortalecer comunidades indígenas e desenvolver projetos de ordenamento territorial e inclusão social.

O Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX), criado em 2010, é uma iniciativa crucial para a inclusão e proteção das comunidades indígenas na Amazônia. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou um investimento de R$ 60 milhões em projetos sustentáveis, com foco em ordenamento territorial e inclusão social. O edital com cinquenta projetos selecionados será divulgado até o final de abril.
Atualmente, o PDRSX abrange aproximadamente 11.792 pessoas de diversas etnias, conforme o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022. Altamira é o município com a maior população indígena, totalizando 6.194 moradores, seguido por Vitória do Xingu, com 2.451. O plano visa integrar as demandas sociais, culturais e econômicas das comunidades, respeitando suas tradições.
O investimento do MIDR será direcionado a projetos que promovam a regularização fundiária, gestão ambiental, infraestrutura e fomento a atividades produtivas sustentáveis. O coordenador-geral de Gestão do Território do MIDR, Vitarque Lucas Paes Coêlho, destacou que o decreto que atualiza o PDRSX também prevê a criação de uma agência de desenvolvimento local, que será responsável por garantir o legado do projeto.
Cláudio Cambuim, presidente da Associação Kuery, ressaltou a importância do fortalecimento institucional das associações locais, que já resultou na construção de três sedes. Essas estruturas são fundamentais para a defesa dos direitos sociais dos povos originários do Xingu. O PDRSX abrange municípios como Anapu, Brasil Novo, Medicilândia e outros, desenvolvendo estratégias para mitigar os impactos socioeconômicos da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Além de garantir direitos territoriais, o PDRSX promove a autonomia das populações tradicionais, incentivando alternativas econômicas que preservam a biodiversidade. A participação ativa das comunidades é essencial para que suas perspectivas orientem o desenvolvimento. O plano reconhece o papel histórico dos povos do Xingu na conservação ambiental e na diversidade cultural.
Essa iniciativa representa um caminho que une respeito e justiça, refletindo um compromisso com o bem-estar das comunidades. Em momentos como este, a união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar projetos que visem a inclusão e a sustentabilidade, contribuindo para um futuro mais justo e equilibrado para todos.

O Ministério Público Federal (MPF) moveu ação para anular contrato de R$ 1 bilhão do governo do Pará com a coalizão Leaf, alegando falta de consulta às comunidades tradicionais e venda antecipada de créditos de carbono.

O Índice de Democracia Ambiental (IDA) revela que os nove estados da Amazônia Legal enfrentam sérias lacunas na proteção de defensores ambientais, com Roraima obtendo a pior classificação. A pesquisa destaca a urgência de reformas para garantir direitos e segurança.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que proíbe testes em animais para cosméticos, promovendo inovações sustentáveis e nanotecnologia no Brasil. A medida é celebrada por ativistas e cientistas, refletindo avanços éticos e ambientais na indústria.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em nove cidades do Rio Grande do Sul devido à estiagem, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. As prefeituras podem agora solicitar ajuda para fornecer alimentos, água e kits de higiene. Com isso, o total de reconhecimentos no estado chega a 308, sendo 288 por estiagem.

Estudo do Núcleo Ciência Pela Infância revela que crianças brasileiras enfrentarão aumento de eventos climáticos extremos, com 37,4% em insegurança alimentar, exigindo um modelo de cuidado integral.

A aprovação do PL da Devastação levanta questionamentos sobre a coerência da bancada evangélica em relação à proteção ambiental, desafiando sua interpretação bíblica sobre a Criação. A natureza clama por defensores que entendam seu papel como guardiões, não proprietários.