Em 2024, Brasília registrou 6.745 queixas de poluição sonora, com o Plano Piloto sendo a área mais afetada. O Detran-DF intensificou a fiscalização, resultando em um aumento de 33% nas autuações.

A poluição sonora em Brasília se tornou uma questão alarmante, com um aumento significativo nas queixas. Em 2024, foram registradas 6.745 reclamações relacionadas ao ruído, com o Plano Piloto sendo a área mais afetada. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) intensificou a fiscalização, resultando em um aumento de 33% nas autuações por poluição sonora em comparação ao ano anterior. Essa situação reflete um problema que afeta a saúde e o bem-estar da população.
O último Mapa de Ruído de Brasília, elaborado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), data de 2013. Na época, 7,3% da população relatou incômodo com o barulho do tráfego, e 3,2% apresentaram sintomas como distúrbios do sono. Atualmente, o Ibram não realiza novos estudos sobre o tema, o que dificulta a atualização dos dados e a implementação de soluções eficazes.
Gustavo Souto Maior, ex-presidente do Ibram e professor de gestão ambiental da Universidade de Brasília (UnB), destaca que as reclamações sobre barulho ainda representam 70% do total de registros recebidos pela autarquia. Ele observa que, no primeiro semestre de 2024, a média de queixas foi de 37 por dia, evidenciando a gravidade do problema no cotidiano dos cidadãos.
As normas estabelecidas pela Lei Distrital nº 4.092/2008, que limitam os níveis de ruído a 55 decibéis durante o dia e 50 à noite, são frequentemente desrespeitadas. Souto Maior sugere que Brasília poderia adotar medidas de outras cidades, como radares de ruído em Paris e barreiras verdes em Londres, para mitigar os impactos da poluição sonora.
Moradores de áreas afetadas, como Cleide da Mata, que vive na W3 Sul, relatam estresse e insônia devido ao barulho constante. A produtora de eventos Lorraine Meirelles também aponta as motos como uma das principais fontes de ruído, sugerindo que mudanças estruturais, como a ampliação do metrô e o incentivo a veículos elétricos, poderiam ajudar a resolver o problema.
O Ibram informa que segue a metodologia da norma técnica ABNT NBR 10.151 para medir os níveis de ruído. As regiões mais afetadas incluem o Plano Piloto, Ceilândia, Planaltina e Taguatinga. A população pode registrar denúncias de ruído excessivo através do telefone 162 ou pelo site Participa DF. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida e reduzir os impactos da poluição sonora na cidade.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que proíbe testes em animais para produtos de higiene e cosméticos, destacando a proteção dos direitos dos animais. A norma, que altera legislações anteriores, estabelece um prazo de dois anos para a implementação de métodos alternativos e permite a comercialização de produtos já existentes.

A revogação da "constatação de perigo" pela Agência Ambiental Americana (EPA) e a exploração de petróleo na República Democrática do Congo intensificam a crise climática, desafiando o Acordo de Paris.

Universitários da Universidade de Brasília visitaram o Programa Ibama de Portas Abertas, conhecendo ações do Instituto em proteção ambiental e gestão de incêndios florestais. A iniciativa promoveu diálogo e educação ambiental.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu a legislação ambiental do Brasil em discurso, ressaltando sua relevância para investimentos e criticando a inação dos países ricos em promessas climáticas. Após ser hostilizada no Congresso, Marina destacou a segurança jurídica e a importância do marco regulatório, enquanto projetos que flexibilizam normas de fiscalização avançam. Ela também criticou a falta de compromisso das nações desenvolvidas em relação às metas climáticas.

A população afrodescendente foi reconhecida pela primeira vez em documentos da convenção do clima da ONU, destacando suas vulnerabilidades nas negociações sobre transição justa. O Brasil e outros países da América Latina pressionaram por essa inclusão, que representa um avanço significativo nas discussões sobre justiça social e direitos humanos.

Disputas no Congresso sobre a área do Cristo Redentor envolvem a Igreja Católica e o governo federal, levantando preocupações sobre a preservação ambiental do Parque Nacional da Tijuca. Três projetos de lei buscam transferir a gestão da área para a Mitra Arquiepiscopal e a Prefeitura do Rio, o que pode comprometer a conservação do patrimônio ambiental e cultural.