A COP30, em Belém (PA), contará com o portal COP30 Events, que mapeia mais de 40 eventos para engajar a sociedade civil nas discussões climáticas. A plataforma visa conectar vozes e promover ações colaborativas.

Com a aproximação da COP30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro, uma série de eventos paralelos está se destacando. A conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) contará com uma rede de mobilização social que visa envolver a sociedade nas discussões sobre a crise climática. Para facilitar essa participação, foi lançado o portal COP30 Events, uma plataforma sem fins lucrativos que mapeia eventos relacionados à conferência e à agenda climática.
O portal já conta com mais de quarenta eventos cadastrados, incluindo conferências, seminários, oficinas e exposições. A iniciativa busca dar visibilidade às ações promovidas por diversos setores, como a sociedade civil, o setor privado, a academia e organizações internacionais. Disponível em português e inglês, o site oferece informações sobre atividades em Belém, no Brasil e no exterior, além de eventos virtuais.
Marina Cançado, fundadora da Converge Capital e uma das responsáveis pelo portal, destaca que a plataforma será um ponto de encontro para aqueles que desejam contribuir ativamente para o debate sobre soluções climáticas. “Estamos em um esforço constante para engajar mais pessoas e organizações. A ideia é criar um espaço onde diferentes vozes possam se conectar, aprender e colaborar em torno da crise climática”, afirmou Cançado.
Os temas abordados no portal incluem finanças para o clima, tecnologia e inovação, agricultura sustentável, mercado de carbono e justiça climática. Os eventos mapeados estão principalmente concentrados na Zona Verde da COP30, onde a sociedade civil terá espaço para se manifestar durante a conferência. Além disso, a plataforma também inclui ações que ocorrerão em outros locais de Belém e eventos em outras partes do mundo.
A inscrição para os organizadores de eventos no site é gratuita e passa por um processo de curadoria para garantir que estejam alinhados com as temáticas da conferência. O objetivo é não apenas organizar e divulgar os eventos, mas também facilitar a participação ativa de organizações e indivíduos no processo. “Queremos que as pessoas saibam sobre as diferentes iniciativas e possam se engajar. O site tem um papel fundamental em organizar e fortalecer a mobilização social”, explicou Cançado.
O portal também enfatiza a importância da participação cidadã na construção de soluções para a crise climática. “Estamos criando uma rede global de colaboração, onde todos podem contribuir para enfrentar a crise climática. Cada ação conta, e cada evento tem o potencial de gerar um impacto positivo”, concluiu Cançado. Em tempos de desafios climáticos, a união da sociedade pode ser essencial para apoiar iniciativas que promovam a conscientização e a ação em prol do meio ambiente.

O governo de São Paulo leiloará a concessão do sistema de travessias hidroviárias, com investimentos de R$ 1,4 bilhão em 20 anos, visando modernização e frota elétrica. A secretária Natália Resende destaca que a iniciativa busca eficiência, conforto e melhorias ambientais.

André Corrêa do Lago e Ana Toni se juntam a indígenas no Acampamento Terra Livre em Brasília, promovendo diálogos sobre direitos e sustentabilidade antes da COP30 em Belém.

O desmatamento na Mata Atlântica caiu 14% em 2024, mas ainda é considerado elevado. A agricultura e desastres naturais, como a tempestade no Rio Grande do Sul, foram os principais responsáveis pela destruição. O governo lançou um plano até 2027 para combater o desmate.

Um homem foi flagrado soltando uma rede de pesca de uma baleia-franca-austral em Palhoça, gerando polêmica. O Ibama investiga a ação, afirmando que intervenções devem ser feitas por órgãos competentes.

O Brasil enfrentou perdas econômicas de US$ 5,355 bilhões por desastres naturais no primeiro semestre de 2025, representando 80% das perdas da América Latina, que totalizaram US$ 6,67 bilhões. A situação foi agravada por mudanças climáticas e infraestrutura precária.

O Fundo Amazônia destinará R$ 150 milhões para combater incêndios no cerrado e no pantanal, abrangendo cinco estados e o Distrito Federal, em resposta ao aumento das queimadas em 2024. Essa é a primeira vez que os recursos do fundo, criado em 2008, serão usados fora da Amazônia Legal, refletindo a crescente preocupação do governo com o aumento das queimadas e suas consequências ambientais.