A Prefeitura de São Paulo reformulou o Prêmio de Desempenho Educacional, agora premiando professores e gestores com bônus de até R$ 6 mil por frequência e desempenho dos alunos. A jornada escolar foi ampliada para nove horas diárias, visando melhorar a aprendizagem.

A Prefeitura de São Paulo, sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB), anunciou mudanças significativas no Prêmio de Desempenho Educacional (PDE). A partir de agora, professores e gestores de escolas serão premiados não apenas pela assiduidade, mas também pela frequência dos alunos e pelo desempenho em indicadores educacionais. O bônus pode alcançar até R$ 6 mil, dependendo do cumprimento de metas estabelecidas.
O novo cálculo do PDE incluirá a assiduidade dos servidores, a frequência dos alunos e a evolução das aprendizagens. O pagamento será realizado em duas etapas: a primeira, até 29 de agosto, pode chegar a R$ 3 mil, com um adicional de R$ 900 para aqueles sem faltas. A presença será monitorada entre 3 de agosto e 31 de dezembro de 2024.
Na segunda fase, prevista para abril de 2026, o bônus também poderá atingir R$ 3 mil, com um acréscimo de R$ 1,8 mil para servidores que não faltarem e que contribuírem para a melhoria dos índices de aprendizagem. Além disso, diretores, assistentes e coordenadores pedagógicos poderão receber até R$ 4 mil extras por melhorias no ensino e por atingirem a meta de alfabetização.
Os dados do Mapa da Desigualdade de São Paulo revelam que mais da metade dos distritos da cidade não atinge a média nacional no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A Vila Mariana, na zona sul, apresenta a melhor média, com 7,3, enquanto o Pari, na região central, registra a menor, com 4,8. Essa disparidade evidencia a desigualdade educacional na capital paulista.
Após a pandemia, o desempenho educacional em São Paulo não se recuperou, com o Ideb caindo de 5,7 em 2021 para 5,6 em 2022. A média nacional foi de 5,7. A Secretaria Municipal de Educação afirmou que está implementando ações para melhorar a aprendizagem e ampliou a jornada escolar de sete para nove horas diárias, totalizando cinquenta horas semanais, com a inclusão de novas disciplinas.
Com a ampliação da jornada escolar e a introdução de novas matérias, a Prefeitura busca oferecer uma formação mais completa aos alunos. Essa iniciativa pode ser um passo importante para melhorar a educação na cidade. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a melhoria da educação e a inclusão de todos os alunos, promovendo um futuro mais igualitário.

Em 2024, o Brasil registrou 1.092 cidades sem oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA), apesar da obrigatoriedade legal. O governo lançou o Pacto EJA para criar 3,3 milhões de matrículas e equiparar o financiamento com o ensino regular.

Crianças nascidas durante a pandemia de covid-19 enfrentam atrasos em habilidades linguísticas e sociais, impactando seu desenvolvimento e aprendizado. Pesquisas revelam que a falta de experiências sociais e educativas pode ter consequências duradouras.

Governo de São Paulo oferece 140 bolsas integrais para jovens músicos no Festival de Inverno. Inscrições vão de 12 a 19 de maio, com auxílio de até R$ 6,5 mil.

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2025 registrou recorde de 57.222 escolas e mais de 18 milhões de estudantes. A competição oferece 8.450 medalhas e oportunidades em universidades.

O Santander lançou o programa Santander Imersão Digital, oferecendo 60 mil bolsas de estudo gratuitas em tecnologia, com inscrições até 14 de setembro. A iniciativa, em parceria com a Alura e FIAP, visa capacitar iniciantes e profissionais em transição de carreira, com formação prática e acompanhamento de especialistas. O curso abrange áreas como UX, Mobile e DevOps, e não exige conhecimento prévio. Os participantes terão acesso a mais de 1.600 cursos online e receberão certificados ao final da imersão, prevista para o segundo trimestre de 2026.

Em 2024, 59,2% das crianças brasileiras atingiram o nível adequado de alfabetização, superando 2023, mas ainda abaixo da meta de 60%. O Rio Grande do Sul enfrentou queda drástica devido a calamidades.