A Prefeitura de São Paulo concederá a gestão de três escolas municipais a organizações sociais na Zona Sul e Noroeste, seguindo o modelo das creches conveniadas. A iniciativa visa melhorar a qualidade do ensino, após resultados positivos no Liceu Coração de Jesus.

A Prefeitura de São Paulo anunciou a concessão da gestão de três escolas municipais para organizações sociais (OSs) sem fins lucrativos, com início previsto para este ano. As unidades selecionadas estão localizadas nas regiões do Campo Limpo, Santo Amaro (Zona Sul) e Jaraguá (Zona Noroeste). Essas escolas, ainda em construção, servirão como modelo para o novo formato de gestão, semelhante ao que já ocorre com as creches conveniadas na cidade.
O processo de concessão incluirá um chamamento público para a escolha das entidades que administrarão as escolas. A prefeitura destinará recursos para as OSs, que serão responsáveis pela contratação de professores e funcionários, além da manutenção dos prédios. As matrículas seguirão critérios geográficos, priorizando alunos que residem nas proximidades das escolas, e não haverá cobrança de taxas.
A primeira escola a ser concedida está situada na Rua Travessa Passareira, 200, no Capão Redondo, parte da Diretoria Regional de Educação (DRE) do Campo Limpo. A segunda unidade ficará na Avenida Miguel Franchini Neto, no Jaraguá, vinculada à DRE Pirituba/Jaraguá, e a terceira na Rua David Perez, na Pedreira, que pertence à DRE Santo Amaro.
Em entrevista ao GLOBO, o secretário municipal de Educação, Fernando Padula, destacou que a iniciativa não representa uma privatização do ensino, mas sim uma busca por alternativas para melhorar a qualidade da educação pública, que apresenta resultados insatisfatórios. Ele enfatizou que essa experiência será testada inicialmente em três escolas, com a possibilidade de expansão caso os resultados sejam positivos.
O modelo de concessão já foi testado com o Liceu Coração de Jesus, uma escola privada que, desde 2023, passou a receber alunos da rede pública. Os resultados dessa experiência foram considerados positivos, com o colégio obtendo 152 pontos na Prova São Paulo, em comparação aos 142 pontos das escolas municipais. Essa performance, segundo Padula, é atribuída ao menor número de faltas de professores na instituição.
Essa nova abordagem na gestão escolar pode abrir portas para melhorias significativas na educação pública. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a transformação e o fortalecimento da educação nas comunidades. Projetos que promovam a inclusão e a qualidade do ensino merecem ser incentivados e apoiados por todos nós.

A aposentadoria é um desafio maior para as mulheres, que enfrentam jornadas duplas e trabalho informal. A reforma da Previdência de 2019 agravou essa situação, resultando em benefícios menores.

Metade dos cursos à distância avaliados pelo Enade 2023 não teve desempenho satisfatório, levando o MEC a planejar novas regulamentações, incluindo a proibição de cursos como Enfermagem.

O Sistema Positivo inova ao integrar tecnologia e personalização no ensino, impactando 440 mil estudantes e preparando-os para os desafios do século 21. A proposta visa conectar o aprendizado à vida real, promovendo a formação contínua de educadores e a inclusão.

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O Projeto Labinclui, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), oferece 120 vagas em cursos tecnológicos para preparar a população do Distrito Federal para novas demandas do mercado. A iniciativa visa capacitar profissionais em áreas emergentes, como bioeconomia e serviços, em meio a transformações impulsionadas pela inteligência artificial e automação.

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