Preocupações com os altos preços de hospedagem para a COP30 em Belém podem excluir países em desenvolvimento. O Brasil se comprometeu a garantir soluções até 11 de agosto, mas a situação permanece crítica.
Uma reunião urgente foi convocada pelo escritório climático das Nações Unidas em 30 de julho para discutir os altos preços de hospedagem para a COP30, que ocorrerá em novembro em Belém, Brasil. Diplomatas expressaram preocupações de que os custos elevados poderiam excluir países em desenvolvimento das negociações climáticas. O Brasil se comprometeu a abordar essas questões até 11 de agosto, conforme relatado por Richard Muyungi, presidente do Grupo de Negociadores Africanos.
Os preços de hospedagem em Belém dispararam devido à escassez de quartos, dificultando a participação de nações mais pobres. Durante a reunião, Muyungi destacou que os países africanos não estão dispostos a reduzir suas delegações, enfatizando que o Brasil possui opções para garantir uma cúpula acessível e eficaz. A agenda da reunião focou nos preparativos logísticos e operacionais para a conferência.
Autoridades brasileiras afirmaram que estão trabalhando para expandir a capacidade de hospedagem, que atualmente conta com dezoito mil leitos. O governo já garantiu dois navios de cruzeiro para fornecer seis mil leitos adicionais. Além disso, foram abertas reservas para países em desenvolvimento com diárias de até US$ 220, embora esse valor ainda exceda a diária de subsistência da ONU, que é de US$ 149.
Diplomatas de várias nações, incluindo países europeus, relataram dificuldades em garantir hospedagem devido aos altos preços, com alguns considerando reduzir suas delegações. O vice-ministro do clima da Polônia, Krzysztof Bolesta, mencionou que sua delegação pode ser reduzida ao mínimo, e em casos extremos, a Polônia pode não participar da cúpula.
As autoridades brasileiras têm reiterado seu compromisso em garantir que países mais pobres tenham acesso a opções de hospedagem acessíveis. No entanto, a falta de respostas concretas e a pressão por soluções imediatas continuam a ser um desafio para a organização do evento.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, ajudando a garantir que todos os países, independentemente de sua situação econômica, possam participar das discussões climáticas essenciais para o futuro do planeta.
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