O PSOL e o coletivo Minha Sampa lançam a campanha "Feminicida Não é Herói" para barrar homenagens a assassinos de mulheres em São Paulo, apoiando um projeto de lei para reverter homenagens existentes. A cidade registrou 48 feminicídios em 2024, um aumento de 41% em relação ao ano anterior.
A bancada do PSOL na Câmara de São Paulo, em parceria com o coletivo Minha Sampa, lançou a campanha "Feminicida Não é Herói" nesta segunda-feira, dia 2. O objetivo da iniciativa é impedir que homens que cometeram feminicídios sejam homenageados em espaços públicos da cidade, como ruas e praças. A campanha também busca reverter homenagens já existentes a esses criminosos, como as ruas Peixoto Gomide e Moacir Piza, localizadas na região da Avenida Paulista.
O grupo apoia o Projeto de Lei nº 483/2025, que visa alterar a Lei nº 14.454/2007 para proibir essas homenagens. Dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo indicam que, entre janeiro e novembro de 2024, a cidade registrou 48 feminicídios, representando um aumento de 41% em relação ao ano anterior. Clareana Cunha, do coletivo Minha Sampa, enfatizou que "as placas de rua contam histórias" e que homenagear homens que mataram mulheres transmite a mensagem de que a agressão ainda é valorizada mais do que a vida das vítimas.
A campanha foi lançada em um ato que coincide com o Dia Internacional da Mulher, celebrado em oito de março. A mobilização busca aumentar a conscientização sobre a gravidade do feminicídio e a necessidade de respeitar a memória das vítimas. A proposta de reverter homenagens a assassinos de mulheres é um passo importante para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Além da campanha "Feminicida Não é Herói", o evento também destacou outras iniciativas em prol da paridade de gênero. Um exemplo é o projeto "Elas na OAB-SP", que foi lançado recentemente e conta com a participação da presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Luiza Trajano. O projeto visa promover a igualdade de gênero na política brasileira e foi apoiado por diversas lideranças femininas.
A luta contra o feminicídio e a promoção da igualdade de gênero são questões que exigem a mobilização da sociedade civil. A campanha do PSOL e do coletivo Minha Sampa é um exemplo de como a união pode gerar mudanças significativas. A crescente taxa de feminicídios em São Paulo evidencia a urgência de ações efetivas para proteger as mulheres e garantir seus direitos.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos e fortalecer iniciativas que visam a proteção das mulheres. Projetos que promovem a conscientização e a educação sobre a violência de gênero são essenciais e merecem apoio da sociedade. Juntos, podemos construir um futuro mais seguro e igualitário para todos.
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