Cerca de 40% a 70% dos idosos que já caíram desenvolvem ptofobia, um medo intenso de cair, que limita suas atividades e aumenta o risco de novas quedas, exigindo atenção médica e intervenções adequadas.
Estudos recentes revelam que um em cada três idosos no mundo enfrenta o risco de quedas anuais, uma realidade que se torna cada vez mais evidente nas conversas familiares e nas clínicas geriátricas. As consequências físicas, como arranhões e fraturas, são apenas uma parte do problema. Um aspecto menos visível, mas igualmente preocupante, é a ptofobia, que afeta entre 40% e 70% dos idosos que já sofreram quedas. Essa condição gera um ciclo de inatividade que aumenta ainda mais o risco de novas quedas.
A ptofobia, que se origina das palavras gregas para "queda" e "medo", foi identificada na década de 1980 por geriatras da Universidade de Birmingham. A síndrome se caracteriza por um medo intenso de ficar em pé ou andar, mesmo quando não há comprometimento físico que justifique essa preocupação. Segundo a fisioterapeuta Flávia Moura Malini Drummond, essa restrição é desproporcional à condição física do idoso, levando à perda de força muscular e descondicionamento.
Além disso, a ptofobia se manifesta com mais frequência em idosos que enfrentam problemas psiquiátricos, como ansiedade e depressão. A fisioterapeuta destaca que a preocupação excessiva é um fator determinante para o desenvolvimento desse medo. Indivíduos com baixa resiliência e que não conseguem adaptar suas atividades ao envelhecimento também estão mais suscetíveis à ptofobia, resultando em uma mentalidade que torna o movimento uma atividade perigosa.
A identificação da ptofobia é um desafio para os profissionais de saúde, que precisam distinguir entre a preocupação normal com quedas e o medo patológico. A preocupação pode ser uma estratégia de proteção, mas a ptofobia é caracterizada por uma desproporção entre a capacidade física e o medo de cair. A experiência de quedas anteriores, mesmo que sem fraturas graves, pode intensificar esse medo, levando a um estado de paralisia e ansiedade.
Os especialistas sugerem duas abordagens para tratar a ptofobia: encaminhamento para um psiquiatra, que pode avaliar a necessidade de medicação, e orientação educacional sobre o risco de quedas. A Organização Mundial da Saúde define quedas como deslocamentos não intencionais do corpo, e a conscientização sobre isso é fundamental. Além disso, um treino multimodal que inclua exercícios de equilíbrio e resistência pode ser benéfico para os idosos.
A experiência de idosos que enfrentam a ptofobia, como a aposentada Miriam Lúcia Gonçalves Evsukoff, ilustra a importância da fisioterapia na recuperação e na superação do medo. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que ajudem a melhorar a qualidade de vida dos idosos, promovendo a saúde e a segurança em suas atividades diárias. Projetos que visem a reabilitação e a conscientização sobre a ptofobia podem fazer a diferença na vida de muitos.
Cidades fluminenses realizam o Dia D de vacinação contra a gripe, oferecendo imunização para toda a população a partir de seis meses. A campanha visa prevenir doenças respiratórias no inverno.
Estudo revela que depressão pós-parto está ligada a mudanças cerebrais em mães. Pesquisadores espanhóis identificaram aumento no hipocampo e amígdalas, áreas relacionadas a emoções.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal contratou 33 novos leitos de UTI, com investimento de R$ 66,2 milhões, para fortalecer o atendimento do SUS. A medida visa ampliar a assistência a casos graves.
Um estudo inédito revela que dengue e chikungunya, consideradas infecções de baixa letalidade, causam significativa perda de anos de vida, especialmente entre grupos vulneráveis no Brasil. A pesquisa, realizada por instituições renomadas, destaca desigualdades regionais e étnicas, com mortes mais precoces em populações do Norte e Nordeste. A necessidade de melhorar a vacinação e o acesso ao tratamento é urgente, pois a média de anos de vida perdidos chega a 22 anos.
A Sociedade Brasileira de Urologia lançou uma campanha em junho para conscientizar sobre o câncer de rim, que causou mais de 10 mil mortes no Brasil entre 2019 e 2021. A iniciativa inclui aulas e conteúdos informativos, destacando a importância do diagnóstico precoce e hábitos saudáveis.
Estudo da Universidade do Arizona revela aumento da cardiomiopatia de takotsubo, com mortalidade de 11,2% em homens e 5,5% em mulheres, destacando a necessidade de maior conscientização e tratamento eficaz.