Quatro araras-canindé foram reintroduzidas no Parque Nacional da Tijuca, após 200 anos de extinção na região. O projeto, apoiado pelo ICMBio, visa a adaptação das aves antes da soltura completa em seis meses.

A partir desta semana, quatro araras-canindé foram reintroduzidas no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, após duzentos anos de extinção na região. As aves, que foram vítimas de caça predatória e tráfico ilegal, passaram um ano em recuperação em um parque de Aparecida, São Paulo. O veterinário Gerson Norberto informou que as araras sofreram maus-tratos e foram treinadas para readquirir a capacidade de voar.
As aves percorreram uma distância de 280 quilômetros até o Rio de Janeiro, transportadas em caixas que atendem a padrões técnicos recomendados. A bióloga Lara Rezenti destacou que, entre as quatro araras, duas formam um casal, nomeadas Fernanda e Selton, enquanto as outras duas fêmeas ainda não têm nomes. Todas possuem capacidade reprodutiva e podem gerar descendentes na floresta.
A reintrodução das araras-canindé faz parte do Projeto Refauna, que conta com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Inicialmente, as aves ficarão em um viveiro localizado no alto da floresta, onde passarão por um processo de adaptação ao novo ambiente. O biólogo Marcelo Rheingantz, diretor-executivo da Refauna, explicou que as araras serão treinadas para reconhecer alimentos locais e desenvolver aversão ao contato humano.
Além disso, as aves precisam se acostumar com os sons, temperatura, umidade e a presença de outras espécies da região. O Parque Nacional da Tijuca, com uma área de trinta e nove mil quilômetros quadrados, oferece condições adequadas para a sobrevivência e reprodução das araras-canindé. A soltura completa das aves está prevista para ocorrer em até seis meses.
A reintrodução das araras-canindé representa um passo importante na recuperação da biodiversidade do Rio de Janeiro. Essa iniciativa não apenas contribui para a preservação da espécie, mas também para o equilíbrio ecológico da região. A participação da sociedade civil é fundamental para apoiar projetos de conservação e recuperação de espécies ameaçadas.
Iniciativas como essa podem ser impulsionadas pela união da comunidade em prol da preservação ambiental. A mobilização em torno de projetos de conservação é essencial para garantir que espécies como as araras-canindé tenham um futuro seguro e sustentável.

A Bloomberg Philanthropies anunciou um investimento de US$ 6,8 milhões para a proteção dos ecossistemas marinhos no Brasil, destacando sua importância na meta global de 30% de oceanos protegidos até 2030. O apoio financeiro visa fortalecer a conservação marinha e será operacionalizado em parceria com diversas organizações ambientais, promovendo ações como restauração de manguezais e pesca sustentável. O anúncio ocorre um dia antes da Conferência da ONU sobre os Oceanos (UNOC3) em Nice, onde se espera a aprovação da "Declaração de Nice" e a ratificação de um tratado global para a proteção de habitats marinhos em águas internacionais.

A Câmara Municipal de Niterói aprovou projeto que proíbe venenos em espaços públicos, permitindo uso apenas por órgãos governamentais. A medida visa proteger animais e crianças, aguardando sanção do prefeito.

Desmatamento na Amazônia Legal alcança 277 mil km² entre 2001 e 2024, superando previsões de 270 mil km². A COP30 ocorre em um Brasil marcado pela perda florestal e crise ambiental.

Uma frente fria avança pelo Sudeste, trazendo chuvas intensas e queda de temperatura. A partir do dia 27, uma onda polar pode provocar geadas e temperaturas negativas no Sul e Sudeste.
Indígenas e movimentos sociais protestam em Belém, destacando a necessidade de inclusão de suas vozes na COP30. A Declaração Política do Mutirão dos Povos Indígenas foi lançada com reivindicações essenciais.

Thelma Krug, vice-presidente do IPCC, alerta sobre a fragilidade do Acordo de Paris e os desafios da COP30 no Brasil, destacando a urgência da justiça climática e a preservação das florestas tropicais. A cientista enfatiza a necessidade de um plano estratégico para enfrentar os impactos das mudanças climáticas, que afetam diretamente o Brasil.