Cerca de 80% das mulheres autistas recebem diagnóstico apenas na vida adulta, devido a características frequentemente ignoradas. Reconhecer sinais como sensação de diferença e necessidade de rotina é crucial para inclusão.
Muitas mulheres autistas só recebem o diagnóstico na vida adulta, mesmo apresentando sinais desde a infância. Historicamente, o autismo foi diagnosticado com base em padrões masculinos, o que resultou na exclusão de características comuns entre mulheres. Estima-se que até oitenta por cento das mulheres autistas não sejam diagnosticadas antes dos dezoito anos.
Os sinais que levam ao reconhecimento tardio do autismo incluem a sensação constante de ser diferente. Muitas pessoas autistas relatam um sentimento persistente de não pertencimento em contextos sociais, mesmo após tentativas de adaptação. Outro sinal é o desenvolvimento de interesses profundos e específicos, que se tornam fontes de prazer e conhecimento detalhado.
A dificuldade em interações sociais é um desafio significativo. Manter contato visual e entender expressões faciais pode ser complicado, levando muitos adultos a desenvolver estratégias para "mascarar" essas dificuldades, o que resulta em exaustão. Além disso, a necessidade intensa de rotina é comum, pois alterações inesperadas podem causar desconforto e ansiedade.
Após interações sociais, é frequente que adultos autistas busquem momentos de solidão para se reequilibrar. Esse "recolhimento" é essencial para recarregar a energia mental. Reconhecer esses sinais é crucial para ampliar o diagnóstico e oferecer o apoio necessário. A conscientização pode criar um ambiente mais inclusivo e compreensivo para adultos no espectro autista.
Com a crescente visibilidade do autismo, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e o entendimento das necessidades de adultos autistas. Projetos que visam aumentar a conscientização e oferecer suporte podem fazer uma diferença significativa na vida dessas pessoas.
Nossa união pode ajudar a transformar a realidade de muitos adultos autistas que ainda enfrentam desafios em seu dia a dia. Ao apoiar iniciativas que promovem a inclusão e o entendimento, podemos contribuir para um futuro mais justo e acolhedor para todos.
Ana Maria Gonçalves, autora de "Um Defeito de Cor", é a primeira mulher negra a ingressar na Academia Brasileira de Letras em 127 anos e busca aumentar a representatividade. Ela participará de um debate no Itaú Cultural sobre "Estudos Africanos de Gênero".
Com a COP30 se aproximando, Alter do Chão, no Pará, se destaca ao capacitar ribeirinhos para o turismo, com três novas comunidades prontas para receber visitantes e oferecer experiências culturais autênticas. A parceria entre a prefeitura e os ribeirinhos visa fortalecer o turismo de base comunitária, promovendo a culinária local e atividades imersivas na cultura ribeirinha.
Influenciador Felca viraliza vídeo sobre a "adultização" infantil, alertando sobre a exploração de crianças na internet e mobilizando apoio ao Projeto de Lei 2628/2022 em Brasília. A discussão ganha força entre parlamentares.
André Godinho, secretário executivo da COP30, defende Belém como sede da conferência, criticando as queixas sobre preços de hospedagem e ressaltando a necessidade de abordar os desafios da Amazônia. Ele enfatiza que a cúpula deve focar nas questões climáticas, não na infraestrutura hoteleira.
A precarização do trabalho médico no Brasil gera preocupações sobre a qualidade da assistência e a autonomia dos profissionais. A Associação Médica Brasileira clama por valorização e melhores condições de trabalho.
A prévia do São Paulo Beyond Business (SP2B) ocorrerá neste domingo, 17, com Yuval Noah Harari e Gilberto Gil, destacando o selo Made in Sampa e um prêmio para empreendedores brasileiros. O evento visa reposicionar São Paulo como um centro de inovação e criatividade, além de negócios.