Cerca de 80% das mulheres autistas recebem diagnóstico apenas na vida adulta, devido a características frequentemente ignoradas. Reconhecer sinais como sensação de diferença e necessidade de rotina é crucial para inclusão.

Muitas mulheres autistas só recebem o diagnóstico na vida adulta, mesmo apresentando sinais desde a infância. Historicamente, o autismo foi diagnosticado com base em padrões masculinos, o que resultou na exclusão de características comuns entre mulheres. Estima-se que até oitenta por cento das mulheres autistas não sejam diagnosticadas antes dos dezoito anos.
Os sinais que levam ao reconhecimento tardio do autismo incluem a sensação constante de ser diferente. Muitas pessoas autistas relatam um sentimento persistente de não pertencimento em contextos sociais, mesmo após tentativas de adaptação. Outro sinal é o desenvolvimento de interesses profundos e específicos, que se tornam fontes de prazer e conhecimento detalhado.
A dificuldade em interações sociais é um desafio significativo. Manter contato visual e entender expressões faciais pode ser complicado, levando muitos adultos a desenvolver estratégias para "mascarar" essas dificuldades, o que resulta em exaustão. Além disso, a necessidade intensa de rotina é comum, pois alterações inesperadas podem causar desconforto e ansiedade.
Após interações sociais, é frequente que adultos autistas busquem momentos de solidão para se reequilibrar. Esse "recolhimento" é essencial para recarregar a energia mental. Reconhecer esses sinais é crucial para ampliar o diagnóstico e oferecer o apoio necessário. A conscientização pode criar um ambiente mais inclusivo e compreensivo para adultos no espectro autista.
Com a crescente visibilidade do autismo, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e o entendimento das necessidades de adultos autistas. Projetos que visam aumentar a conscientização e oferecer suporte podem fazer uma diferença significativa na vida dessas pessoas.
Nossa união pode ajudar a transformar a realidade de muitos adultos autistas que ainda enfrentam desafios em seu dia a dia. Ao apoiar iniciativas que promovem a inclusão e o entendimento, podemos contribuir para um futuro mais justo e acolhedor para todos.

Entre 11 e 15 de agosto de 2025, Brasília sediará a quarta edição do Fórum Mundial Niemeyer, promovendo debates sobre desenvolvimento social, saúde e sustentabilidade. O evento, idealizado por Paulo Niemeyer Makhohl, reunirá autoridades e especialistas para discutir a reinvenção das cidades. A programação inclui palestras e mesas temáticas, culminando na Carta Niemeyer, que será enviada à ONU-Habitat. A abertura ocorrerá no Palácio Itamaraty, com a participação de representantes de diversos países.

O governo do Rio de Janeiro lança ações de combate ao abuso sexual infantil, iniciando com a "Caminhada da Prevenção" em Rio das Ostras e atividades em terminais de transporte. A FIA-RJ busca conscientizar a população e fortalecer redes de apoio.

Pesquisas revelam que 62% dos jovens brasileiros enfrentam medo do futuro, com 78,5% relatando ansiedade. Apesar disso, 87% acreditam que imaginar o futuro pode ser aprendido, buscando novas formas de existir.

Na 16ª edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira, as inscrições vão até 16 de agosto, destacando pesquisas inovadoras em oncologia e o professor Gilberto Schwartsmann como Personalidade de Destaque. O prêmio, promovido pelo Icesp, visa valorizar a ciência e a saúde no Brasil.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunirá em 15 de abril com senador Luis Carlos Heinze para discutir a prorrogação de dívidas e o PL da Securitização no setor agropecuário do Rio Grande do Sul.

A solidão causou aproximadamente 871 mil mortes anuais entre 2014 e 2019, segundo a OMS, que destaca a urgência de priorizar a conexão social como uma questão de saúde pública. A falta de vínculos impacta a saúde mental e física, especialmente entre jovens.