O Rio de Janeiro foi nomeado Capital Mundial do Livro em abril de 2023, impulsionando a Bienal do Livro e promovendo a bibliodiversidade. A prefeitura planeja ações para garantir um legado duradouro.
A Unesco nomeou o Rio de Janeiro como a Capital Mundial do Livro em abril de 2023, um reconhecimento inédito para uma cidade de língua portuguesa. O título, que dura um ano, visa promover a leitura e a bibliodiversidade. A Bienal do Livro, maior evento literário do Brasil, teve um aumento significativo nas vendas, com editoras reportando faturamento até setenta por cento maior em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A prefeitura do Rio de Janeiro implementou mudanças na Lei do Imposto sobre Serviços (ISS) para destinar recursos específicos ao fomento do livro. Raquel Menezes, da editora independente Oficina Raquel, destaca a importância da bibliodiversidade, que se refere à variedade de autores, temas e estilos literários. Ela acredita que o título deve ser uma bandeira da cidade, promovendo o reconhecimento de pequenas editoras e autores periféricos.
O secretário municipal de Cultura, Lucas Padilha, anunciou planos para um programa de compras públicas de livros, priorizando editoras independentes. A iniciativa visa beneficiar não apenas bibliotecas públicas, mas também comunitárias, que são essenciais para o acesso à leitura. Raquel Menezes observa que esses espaços demonstram um forte desejo de leitura na sociedade brasileira.
Marcos da Veiga Pereira, sócio-diretor da editora Sextante, ressalta que bibliotecas devem oferecer mais do que acervos. A formação e capacitação de profissionais que atuam nesses espaços é fundamental. Ele menciona uma pesquisa que aponta a necessidade de infraestrutura adequada, um bom acervo e a presença de mídias diversas para atrair leitores.
A prefeitura planeja criar um sistema único para a circulação de livros entre bibliotecas públicas e comunitárias, permitindo que os leitores possam pegar um livro em uma unidade e devolvê-lo em outra. O secretário Padilha também pretende estruturar um plano abrangente para o livro, leitura e oralidade, com previsão de publicação em 2025.
O crescimento nas vendas durante a Bienal do Livro indica um apetite por livros físicos, mas a presença de livrarias na cidade ainda é considerada baixa. Marcos da Veiga Pereira expressa o desejo de ver mais livrarias no Rio, que são importantes espaços de encontro e valorização do livro. A união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a leitura e a diversidade literária, contribuindo para um legado duradouro.
A Secretaria Municipal da Mulher lança o Caminho Lilás, com totens informativos em dez locais estratégicos, para facilitar o acesso a serviços de proteção a mulheres vítimas de violência. O projeto inclui QR Codes e um mapa interativo, promovendo visibilidade e acolhimento.
Cláudio de Oliveira lançou um projeto inovador focado em inclusão social e educação, gerando grande repercussão na mídia e estabelecendo parcerias com organizações locais. A iniciativa promete impactar positivamente a comunidade.
O Brasil lança o Programa de Ação Afirmativa para aumentar a presença de juízes negros na magistratura, com apoio de empresas e investimento de quase R$ 10 milhões. A iniciativa busca promover justiça e equidade racial.
Justiça de São Paulo condena mulher a dois anos e quatro meses de prisão por injúria racial contra casal gay em padaria. A agressora também deve indenizar as vítimas.
A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, propõe letramento antidiscriminatório nas escolas militares após ouvir queixas de líderes indígenas sobre o tratamento das Forças Armadas. A iniciativa visa promover respeito às culturas originárias e aumentar a representatividade indígena nas instituições militares.
A 3ª Conferência Distrital de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, realizada em junho, abordou os desafios da saúde no trabalho e a necessidade de políticas públicas eficazes. O evento, promovido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, destacou o aumento de problemas de saúde mental e a importância da participação social no Sistema Único de Saúde (SUS).