A poluição sonora nos oceanos está prejudicando a comunicação e alimentação de cetáceos, resultando em estresse e encalhes. Especialistas alertam para o aumento do ruído gerado por atividades humanas, como navegação e exploração de petróleo.
A poluição sonora nos oceanos tem se intensificado, afetando a vida marinha, especialmente cetáceos como baleias e golfinhos. Estudos recentes indicam que o aumento do ruído submarino prejudica a comunicação e a alimentação desses animais, resultando em consequências graves, como encalhes e estresse. A atividade humana, incluindo detonações, sonares e motores de navios, tem elevado os níveis de ruído, comprometendo a saúde dos ecossistemas marinhos.
O som é vital para a sobrevivência das espécies marinhas, que dependem dele para reprodução, alimentação e interação social. Lindy Weilgart, especialista em poluição sonora submarina, destaca que a expansão das frotas de navios e o uso de canhões de ar comprimido são as principais ameaças. Patrick Miller, professor da Universidade St Andrews, ressalta que a atividade econômica crescente gera mais ruído nos oceanos, o que tende a aumentar ainda mais.
Pesquisas indicam que o ruído nos oceanos aumentou de forma significativa nas últimas décadas. Um estudo da Universidade de San Diego revelou que, entre 2003 e 2004, o ruído submarino era de 10 a 12 decibéis (dB) mais alto do que em 1964-1966. O International Fund for Animal Welfare (IFAW) estima que, a qualquer momento, há cerca de 250 mil embarcações no oceano, com alguns navios de carga emitindo até 190 dB, comparável ao som de um show de rock.
Os cetáceos utilizam sons complexos para se comunicar e encontrar alimentos. Um estudo recente da Universidade de Bristol mostrou que golfinhos aumentam o volume e a duração de seus assobios em resposta ao ruído gerado pelo homem, mas ainda assim enfrentam dificuldades para se comunicar. A poluição sonora interfere na capacidade de alimentação das baleias, levando-as a optar entre viver ou se alimentar, o que pode reduzir seus níveis de energia.
Além disso, o ruído pode desorientar os animais, resultando em encalhes. Os sonares navais têm sido associados a encalhes em massa de baleias. Em 2015, a Marinha dos Estados Unidos limitou o uso de certos tipos de sonar para proteger esses animais. Weilgart alerta que o sonar ativo de baixa frequência pode afetar vastas áreas do oceano, impactando milhões de quilômetros quadrados de habitat marinho.
As consequências da poluição sonora são preocupantes e exigem ação. A exposição contínua ao ruído aumenta o estresse das baleias, afetando sua imunidade e reprodução. Embora existam regulamentações para controlar o ruído, a falta de uma abordagem internacional eficaz é alarmante. Projetos que visem a proteção dos oceanos e a preservação da vida marinha devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na preservação desses ecossistemas vitais.
Pau-brasil, essencial para a música, enfrenta risco de extinção. Proposta de proteção na Cites será votada no Uzbequistão, com apoio de especialistas e necessidade de políticas públicas eficazes.
Estudo revela que, apesar da estiagem e perfuração de poços clandestinos, os níveis de água subterrânea na Bacia do Paranapanema permanecem estáveis, destacando a resiliência hídrica da região. O geólogo Rodrigo Manzione e sua equipe utilizam dados de satélites para monitorar e mapear essas reservas, enfatizando a importância de uma gestão integrada dos recursos hídricos.
O Projeto GBB, em parceria com o ICMBio e o ITV DS, avança no sequenciamento de genomas de 80 espécies ameaçadas, com 2.249 amostras coletadas e 1.175 sequenciamentos realizados. A iniciativa visa fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira até 2028.
O Jardim Botânico de Brasília iniciará em agosto a remoção de pinheiros, espécies invasoras, substituindo-os por árvores nativas do Cerrado, visando a proteção do bioma e a segurança dos visitantes. A ação, respaldada pelo Plano de Manejo do Instituto Brasília Ambiental, é acompanhada de uma campanha educativa para informar a população sobre os riscos dos pinheiros, que comprometem a biodiversidade e aumentam o risco de incêndios.
No dia 22 de maio, às 15h, ocorrerá o seminário "Agenda Climática e Oportunidades de Negócios", promovido pela Folha, com foco na transição energética e mercado de carbono no Brasil. O evento contará com a presença de líderes do setor privado e público, como Gustavo Pimenta, presidente da Vale, e Luciana Costa, do BNDES, discutindo caminhos para a redução de emissões e desafios do financiamento climático. As inscrições são gratuitas e limitadas.
A Enel foi multada em R$ 225 mil por podas agressivas de 18 árvores em Niterói, com o vereador Daniel Marques denunciando a prática como "assassinato de árvores". A multa visa coibir novas infrações.