Instituto Pacto Contra a Fome e a Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo firmaram acordo para aprimorar políticas de combate à fome, incluindo a avaliação do Programa Bom Prato. A parceria visa mapear recursos de segurança alimentar e desenvolver soluções para a pobreza no estado, onde 11,8 milhões enfrentam insegurança alimentar.
Na quinta-feira, 24, o Instituto Pacto Contra a Fome e a Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo firmaram um acordo de cooperação técnica. O objetivo é desenvolver e avaliar políticas públicas voltadas ao combate à fome no estado. Entre as ações previstas, está o suporte técnico na avaliação do Programa Bom Prato, que oferece refeições a preços acessíveis, e na formulação de uma nova política de superação da pobreza.
O acordo também inclui o mapeamento de equipamentos de segurança alimentar e nutricional, tanto municipais quanto estaduais e da sociedade civil. Essa iniciativa será realizada por meio do Hub Pacto Contra a Fome, uma plataforma que reúne ações de combate à fome e ao desperdício de alimentos no Brasil. A secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém, destacou a importância da colaboração entre diferentes setores para enfrentar a complexidade da pobreza e da fome.
Geyze Diniz, cofundadora e presidente do conselho do Pacto Contra a Fome, enfatizou que a união de esforços é essencial para resolver problemas tão desafiadores. O movimento suprapartidário busca erradicar a fome no Brasil até 2030 e fornecerá suporte técnico para estudos sobre o perfil das pessoas em insegurança alimentar e o potencial de inclusão produtiva de famílias vulneráveis.
Atualmente, uma em cada quatro residências em São Paulo enfrenta insegurança alimentar, totalizando cerca de 11,8 milhões de pessoas, das quais mais de 1,3 milhão estão em situação de fome. Maria Siqueira, codiretora do Pacto Contra a Fome, afirmou que estão sendo desenvolvidas soluções que podem impactar positivamente a realidade alimentar do estado e servir como modelo para outras regiões do país.
O Programa Bom Prato, criado em 2000, é um dos principais beneficiados pelo acordo. Ele oferece refeições a preços acessíveis, com almoço e jantar custando R$ 1,00 e café da manhã a R$ 0,50, em uma rede de 120 restaurantes populares. A parceria com o Instituto Pacto Contra a Fome visa potencializar as políticas de segurança alimentar e suas consequências, conforme ressaltou Andrezza Rosalém.
Iniciativas como essa são fundamentais para enfrentar a fome e a pobreza. A mobilização da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar projetos que visam melhorar a segurança alimentar e ajudar aqueles que mais precisam. A união de esforços pode transformar a realidade de muitas famílias em situação de vulnerabilidade.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lançou o programa SuperAção, com R$ 500 milhões para ajudar 35 mil famílias a romper o ciclo da pobreza em dois anos, integrando políticas públicas e atendimento personalizado.
O Maio Amarelo, iniciativa que promove a segurança no trânsito, destaca a urgência de ações integradas após o aumento de acidentes fatais no Rio de Janeiro em 2024, com 1.124 mortes registradas. Com o tema “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, a campanha busca conscientizar sobre a importância de comportamentos responsáveis no trânsito, enfrentando o desafio de reduzir acidentes e suas consequências sociais e econômicas.
O Instituto Palavra Aberta promove o Encontro Internacional de Educação Midiática em Brasília, abordando a segurança digital e a supervisão familiar após tragédias envolvendo crianças na internet. O evento, gratuito, ocorrerá em 22 e 23 de maio, reunindo especialistas para discutir a importância da educação midiática.
O Palácio Gustavo Capanema reabre no dia 20 após seis anos fechado, com 60% das instalações abertas ao público, destacando sua importância cultural e administrativa. A ministra Margareth Menezes enfatizou a relevância do espaço, que também abrigará órgãos públicos.
Jonathan Haidt, psicólogo e autor de A Geração Ansiosa, alertou em São Paulo que a inteligência artificial pode intensificar os problemas de saúde mental entre jovens, tornando conteúdos ainda mais viciantes. Ele destacou que a IA personaliza experiências, tornando-as mais atraentes, o que pode prejudicar relacionamentos reais. Haidt elogiou iniciativas como a lei que limita o uso de celulares nas escolas e o Movimento Desconecta, que busca reduzir o tempo de tela entre crianças.
Cidades brasileiras com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) enfrentam escassez de recursos, com 15 das 20 mais pobres sem emendas parlamentares no último ano, evidenciando desigualdade no repasse de verbas.